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Brasil
Postada em 25/07/2018 22:26 | Por R7

Bebês nascidos em 2060 viverão seis anos mais que os de hoje

Expectativa de vida atual das crianças nascidas em território nacional saltará de 76,2 anos para 81 anos, revela estudo do IBGE
Nascidos em 2060 devem viver mais de 80 anos - Foto: Getty Images

As crianças nascidas no ano de 2060 terão uma expectativa de vida na faixa dos 81 anos, segundo um estudo divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta quarta-feira (25). A idade corresponde a uma alta superior a seis anos (4,7%) em relação ao tempo de vida dos brasileiros nascidos em 2018.

Em relação aos gêneros, os bebês do sexo feminino nascidos em 2060 terão uma expectativa de vida de 6,3 anos maior do que a dos meninos. De acordo com a Projeção de População, os meninos nascidos no início da década viverão 77,9 anos, contra 84,2 das meninas.

Em comparação com os nascidos em 2018, o IBGE projeta que haverá um crescimento nas expectativas de vida de ambos os gêneros.

Apesar de ainda viverem menos do que as mulheres ao nascerem em 2060, as crianças do sexo masculino devem viver 5,1 anos (7%) a mais do que os originados neste ano. No caso das mulheres, o crescimento será na casa dos 4,4 anos (4,4%).

Estados

Em 2060, Santa Catarina seguirá como o com maior expectativa de vida para homens e mulheres. Os dados do estudo apontam que os nascidos no Estado daqui a 42 anos viveram, em média, 84,5 anos. O valor é 4,7 anos (5,8%) superior à estimativa atual para os nascidos no local.

Para os homens, os Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul serão aos responsáveis pela maior esperança de vida aos nascidos em 2060 de, respectivamente, 81,5 e 80,9 anos, respectivamente.

Por outro lado, as menores expectativas de vida aos meninos nascidos em 2060 no território nacional serão nos Estados do Piauí (72,7 anos) e do Pará (73,6 anos).

Entre os bebês do sexo feminino, os valores mais altos de esperança de vida devem ser conhecidos em Santa Catarina, de 87,6 anos, e no Paraná, de 87 anos. Na contramão, Rondônia e Roraima serão responsáveis pelas mais baixas esperanças de vida entre as meninas, de 80,3 e 80,8 anos, respectivamente.

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