A oposição aproveitou "cochilada" do presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara para aprovar o requerimento 123/2015 do deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) que pede a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do presidente da CUT, Vagner Freitas, e do presidente do PCB, Mauro Iasi, para dar explicações sobre os "discursos de ódio e que incitam à violência" proferidos nos últimos meses.

No requerimento, Bolsonaro cita especificamente as ameaças feitas por Lula quando diz querer paz, mas sabe brigar "sobretudo quando Stédile (líder do MST) colocar o exército dele do nosso lado". Com relação a Vagner, o parlamentar lembra que o presidente da CUT disse, dentro do Palácio do Planalto, que iriam "para as ruas entrincheirados, com armas nas mãos, se tentarem derrubar a presidenta".

Iasi disse citou texto de Bertolt Brecht onde diz saber quem são os inimigos, mas estaria disposto a oferecer "um bom paredão, onde vamos colocá-lo na frente de uma boa espingarda, com uma boa bala e vamos oferecer depois de uma boa pá, uma boa cova". Ele encerra o discurso dizendo: com a direita e o conservadorismo nenhum diálogo. Luta!

Do Diário do Poder