“A política externa brasileira está limitada a convencer fornecedores a não cortarem serviços de água, luz, telefone, jornais etc”. O desabafo do embaixador, em um dos mais importantes países do hemisfério norte, ilustra a penúria dos postos no exterior, que acumulam vexames e humilhações em países como Estados Unidos, onde não se tolera o calote. É a própria Dilma quem segura as verbas. Agosto se aproxima do final e ainda não foram liberados recursos para despesas de junho.

Dilma não esconde sua aversão a diplomatas, muito embora deles se sirva frequentemente com arrogância e grosserias, nas visitas oficiais.

Carros dos postos diplomáticos do Brasil nos EUA estão trancados nas garagens porque não há dinheiro nem para o obrigatório seguro.

A situação é tão crítica que não há dinheiro nem para o tradicional coquetel oferecido ao corpo diplomático para celebrar o 7 de Setembro.

Servidores da Presidência e da Vice estão há três meses sem receber do Itamaraty as diárias de viagens de Dilma e Michel Temer ao exterior.

Do Diário do Poder