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Brasil
Postada em 29/09/2016 19:07 | Atualizada em 29/09/2016 19:11 | Por Todo Segundo

Fluxo do Rio São Francisco foi aumentando enquanto Montagner nadava

Relatório aponta que vazão aumentou de 814 metros cúbicos por segundo, às 13h, para 913 m³/s às 14h
Fluxo do Rio São Francisco foi aumentando enquanto Montagner nadava - Foto: Divulgação
Novos fatos começam a surgir e estão ajudando a estabelecer maiores detalhes em torno do trágico acidente que ocasionou na morte do ator Domingos Montagner. Documentos comprovam que o fluxo de água liberado pela hidrelétrica de Xingó, em Sergipe, estava alto no momento em que o ator se afogou no rio São Francisco.

O afogamento aconteceu por volta das 13h50 do dia 15 de setembro, quinta-feira. Conforme apurou o The Intercept Brasil, a vazão da hidrelétrica, a 2 km de distância da Prainha de Candidé, local do acidente, aumentou de 814 metros cúbicos por segundo, às 13h, para 913 m³/s às 14h.

De acordo com o relatório divulgado pela Companhia Hidroelétrica do São Fracisco, não existiram circunstâncias incriminatórias para a causa da tragédia, visto que a área em que aconteceu o acidente é conhecida por ser caudalosa e indevida para nadar. A imprudência dos órgãos responsáveis pela falta de sinalização no local, todavia, foi criticada pela mídia e especialistas.

A causa da morte de Domingos Montagner foi por asfixia mecânica por afogamento. Segundo o documento, foi encontrada uma grande quantidade de água entre o pulmão e traqueia dele. Ele e a colega de elenco Camila Pitanga nadavam juntos no local quando o ator se afogou.

Do Diário de Pernambuco
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