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Brasil
Postada em 08/07/2015 18:29 | Por Todo Segundo

Greve fecha mais de 190 agências do INSS no país, segundo ministério

Funcionários pedem reajuste salarial e melhores condições de trabalho. Das 1.605 unidades do INSS, 273 têm atendimento parcial
Greve fecha mais de 190 agências do INSS no país, segundo ministério - Foto: Gisele Pimenta/Frame/Estadão
A greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entra no segundo dia nesta quarta-feira (8). Segundo balanço do Ministério da Previdência Social divulgado na terça-feira à noite, das 1.605 agências do país, 196 estavam fechadas e 273 tinham atendimento parcial.

O ministério diz que 1.294 funcionários, do total de 32.487, aderiram à paralisação nacional por reajuste salarial e melhoria das condições de trabalho.

Quem agendou atendimento em uma Agência da Previdência Social (APS) que está em greve deve ter a data remarcada, informa uma nota da Previdência.

O reagendamento será realizado pela própria APS, e o segurado poderá confirmar a nova data ligando para a Central 135 no dia seguinte à data originalmente marcada.

Para evitar prejuízos nos benefícios dos segurados, o INSS vai considerar a data originalmente agendada como a data de entrada do requerimento.

Negociações
Na nota, a Previdência diz que está aberta à negociação com os grevistas. "O Ministério da Previdência Social e o INSS têm baseado sua relação com os servidores no respeito, no diálogo e na compreensão da importância do papel da categoria no reconhecimento dos direitos da clientela previdenciária e, por isso, mantém as portas abertas às suas entidades representativas para a construção de uma solução que contemple os interesses de todos."

Os funcionários pedem um reajuste salarial de 27,5% imediato, com aumento gradual durante os próximos quatro anos.

Conforme Ricardo Sampaio, coordenador do comando de greve na Bahia, uma reunião foi feita na tarde de terça-feira com o Ministério do Planejamento, e outra deverá ocorrer no dia 21 de julho. "Essa greve pemanece até o dia 21. Eles ficaram de fazer uma proposta para então definirmos os rumos da greve", informou ao G1.

Em nota, o Ministério do Planejamento diz que propôs o reajuste de 21,3%, dividido em parcelas de 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,8% em 2018 e 4,5% em 2019. Ainda segundo o texto, as negociações irão continuar.

Do G1
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