Por Bernardino Souto Maior

A sensibilidade de um gestor se mede pelas atitudes que demonstradas em suas ações. Sabemos que na política o verbo prometer é o mais conjugado dentre os demais. Mesmo diante dessa realidade é possível testemunhar algumas excessões. Passei um dia com o prefeito, Júlio Cezar e testemunhei sua incansável maratona para administrar a cidade.

Gestor nato, ele não esconde que sua experiência adquirido ao longo de 20 anos acompanhando governadores. Sua maratona começa cedo, às 5h da manhã, em sua casa atendendo quem chega em sua porta. Após isso, percorre a cidade inspecionando obras, ações nos bairros e nas comunidades. Após isso, vai ao seu gabinete participar de reuniões, despachar com assessores, área jurídica e a população.

Com o vidro do carro sempre baixo, Júlio Cezar, não se esconde da população e como de costume entra e sai pela porta da frente da Prefeitura, bem diferente de outros prefeitos que praticamente tinham medo da população e sequer eram vistos ou encontrados.

De fácil diálogo e agregador, o filho da verdureira, mantém boa e cordial relação com os sindicatos. Soube com habilidade mediar com os moradores dos conjuntos habitacionais, Brivaldo Medeiros e Antônio Ribeiro as reivindicações feitas pelas famílias que ocupam as casas que ficaram inacabadas do desastroso desgoverno anterior.

Mas nada, absolutamente nada chamou tanto a atenção dos palmeirenses quanto sua sensibilidade e espírito humano quanto ao que fez ao seu Luiz do Passaporte. O pequeno comerciante foi despejado do seu comércio pela Justiça Federal após ação da Transnordestina. Sem ter para onde ir, Júlio Cezar, determinou liberação de uma área na Praça do Skate e fez campanha junto a vários amigos para construção do novo passaporte do seu Luiz. O seu simples esto vem sendo demasiadamente aplaudido pela sociedade.

Todavia, não poderia ser diferente para quem mostrou em 2014 grande competência durante campanha para governador. Não é atoa que 67% da população aprova em apenas 7 meses de mandato seu governo. Quanto ao seu pique é admirável, parece que não cansa e não se sabe de onde vem tanta energia. Passava de meia noite quando sua agenda foi finalizada. Pode-se dizer que o menino de Palmeira de Fora dorme com política, acorda com política e toma café da manhã, almoço e jantar com política. Ufa, e haja disposição!