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Brasil
Postada em 29/03/2016 23:00 | Por Todo Segundo

Renan diz esperar que processo de impeachment não chegue ao Senado

Declaração foi dada após PMDB oficializar rompimento com governo petista
Renan diz esperar que processo de impeachment não chegue ao Senado - Foto: Divulgação
Logo depois de o PMDB oficializar o desembarque do governo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que não participou da reunião, afirmou que espera que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff não chegue ao Senado.

"Eu acho que, se esse processo chegar no Senado, e espero que não chegue, nós vamos juntamente com o Supremo Tribunal Federal decidir o calendário. A Constituição prevê que esse julgamento aconteça em até seis meses", afirmou Renan Calheiros, após ser questionado sobre a velocidade com a qual conduzirá o processo de impeachment da presidente, caso chegue ao Senado.

Em seguida, Renan Calheiros foi questionado pelos jornalistas sobre o motivo pelo qual espera que o processo não chegue e se defende a permanência de Dilma. Ele evitou responder e encerrou a entrevista.

Ausência
Em reunião na tarde desta terça-feira (29), o Diretório Nacional do PMDB decidiu, por aclamação, romper oficialmente com o governo da presidente Dilma Rousseff.

Na reunião, a cúpula peemedebista também determinou que os seis ministros do partido e os filiados que ocupam outros postos no Executivo federal entreguem seus cargos.

Renan Calheiros, que chegou ao Congresso Nacional cerca de uma hora após a decisão do partido, disse que não participou da decisão para não "partidarizar" o papel que exerce como presidente do Senado.

"Eu não compareci à reunião do PMDB para não partidarizar o papel que eu exerço como presidente do Senado Federal, da instituição. Eu acho, mais do que nunca, que a instituição deve ser preservada. É preciso encontrar isenção, independência, e esses são fundamentalmente os meus compromissos. Portanto, eu não vou comentar a decisão do PMDB, para não partidarizar o papel do Senado Federal", disse.

O presidente do Senado limitou-se a dizer que o rompimento do PMDB foi "uma decisão democrática" do partido e "tem que ser levada em conta".

Renan disse, ainda, que o momento político é "conturbado" e é necessário ter calma e bom senso.

Do G1
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