Da Band com Agência Brasil

A semana será decisiva para Dilma Rousseff na Comissão do Impeachment, já que os senadores devem concluir a votação que pede o afastamento definitivo da presidente afastada - a decisão da Justiça Federal de Brasília de aceitar a primeira denúncia contra o ex-presidente Luís Inácio Lula da Siva, por tentativa de obstrução, deve piorar o clima para a petista.

Nesta terça-feira (2), o relator do processo no Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG) apresenta seu parecer na comissão especial.

Depois de ouvir testemunhas e peritos, o senador tucano deve recomendar que Dilma Rousseff seja pronunciada e julgada por crime de responsabilidade.

Já prevendo a posição de Anastasia, os aliados de Dilma na comissão, PT e PC do B, devem apresentar voto em separado para marcar suas posições, além de tentar ganhar mais tempo.

Em nota divulgada no final de semana, o Supremo Tribunal Federal informou que o julgamento final do processo de impeachment da começará no dia 29 de agosto e tem previsão para durar uma semana.

Eduardo Cunha
Na Câmara dos Deputados, a expectativa é pelo julgamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), porque a votação do parecer que pede a cassação do parlamentar deve ser confirmada para este mês de agosto.

O presidente da Cassa, Rodrigo Maia, porém, já adiantou que só leva o assunto a plenário com mais de 450 deputados presentes.

Nesta segunda-feira, Cunha acompanhou o depoimento de três testemunhas de acusação em um processo contra ele na sede da Justiça Federal do Rio de Janeiro -  Paulo Roberto Costa, Nestor Cerveró e Fernando Baiano acusam o deputado afastado de desvios de recursos da Petrobras.