Da Assessoria

O vereador Sérgio Passarinho (PMDB) enviou resposta ao site Diário Arapiraca, mais precisamente ao jornalista Bernardino Souto Maior, a respeito de matéria, de sua autoria, publicada na segunda-feira, 28, onde afirma estar existindo uma crise interna no PMDB palmeirense, envolvendo nomes do partido como o seu (Passarinho), da suplente Joelma Toledo e do possível candidato a vereador nas próximas eleições, Pedrinho Gaia, além do presidente municipal, o secretário de Articulação do Município, Antônio Fonseca, que, em entrevista, logo após tomar conhecimento da matéria, negou as informações e declarou desconhecer qualquer problema interno nas hostes da agremiação em Palmeira. “Sempre nos pautamos, harmonicamente, por meio de decisões tomadas em conjunto, dentro do que é a linha do PMDB e, principalmente sob o conhecimento e orientação do Senador Renan Calheiros, presidente do Congresso Nacional e de nosso partido”, esclareceu Fonseca. Por sua vez, Sérgio Passarinho, ainda na manhã de hoje, emitiu comunicação ao jornalista Bernardino - inclusive postando em redes sociais - que o acusa de demonstração de ego exagerado e ciúmes acerca do momento político em Palmeira dos Índios.

A resposta

Prezado Bernardino Souto Maior, em primeiro lugar, é lamentável ver que um jornalista com o nome que construiu ao longo da carreira e com os anos de experiência que acumula, tenha se servido de argumentos infundados, publicados na matéria, demonstrando inclusive a falta de conhecimento sobre o que realmente se passa no âmbito da política em Palmeira dos Índios, mais particularmente ainda no tocante ao nosso partido, o PMDB.

O Partido do Movimento Democrático Brasileiro de Palmeira adota e sempre adotou uma prática histórica de dialética e harmonia internas, além de respeito aos mais legítimos princípios da ética política e a um comprovado regime democrático de direito e de dever.

Cumpre, de minha parte, esclarecer veementemente a vossa senhoria que o nosso PMDB continua muito bem, obrigado. Os nossos debates internos não se constituem em segredos para a nossa sociedade, muito menos se baseia em subterfúgios. No mais, o sentido de dever, como cidadão e como homem público, não é calcado em sentimentos sórdidos e mesquinhos, como exagero de “ego” ou “ciúmes”, de cuja prática se valem os seres humanos de fraqueza de espírito ou irresponsáveis e

inconsequentes com a sua própria vida, principalmente com a coisa pública, com o que temos deveres morais e constitucionais. O povo de minha terra é testemunha de minha honradez e conduta ilibada, tanto como homem quanto como político. Trato a minha carreira como algo muito sério e comprometido com a população palmeirense. Costumo sempre dizer que não trato a política como meio de vida ou de morte, pois tenho a minha profissão, comprovadamente muito honrada.

Senhor jornalista Bernardino, só complementando, exerço a liderança do Executivo na Câmara com responsabilidade e altivez, sustentada por convicções que defendo e que a minha consciência admite. Só “mato e morro” por minha família, é bom que fique bem claro. Tenho por hábito apenas lutar, intransigentemente, por aquilo em que acredito. Posto isso, senhor, EXIJO O DEVIDO RESPEITO PARA COM A MINHA PESSOA, O MEU PARTIDO E COM PALMEIRA DOS ÍNDIOS.

Vereador Paulo Sérgio Silva de Lima