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Postada em 14/06/2016 16:40 | Atualizada em 14/06/2016 16:53 | Por Todo Segundo

Tia Eron critica colegas e compara demora de conselho a gestação.

Ela disse que "homens" da comissão não foram capazes de chegar a solução. A parlamentar não adiantou posição e disse votará com a "consciência".
Tia Eron critica colegas e compara demora de conselho a gestação. - Foto: Divulgação
Detentora do voto decisivo no processo de cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a deputada Tia Eron (PRB-SP) afirmou nesta terça-feira (14), no Conselho de Ética, que votará com a “consciência". Ela disse que é cobrada a resolver o "problema" que os “homens” do colegiado não solucionaram em nove meses de tramitação da representação que pede a cassação do presidente afastado da Câmara.

Ela ainda não declarou sua posição publicamente e se isolou nos últimos dias para evitar pressão de aliados e adversários de Cunha. Na última semana, ela não participou da reunião que tentou votar o parecer pela cassação e havia grande expectativa pela presença da parlamentar na reunião desta terça.

“Faz nove meses esse processo. Vocês como homens não entendem o que é dar a luz. Por isso, chamam: ‘Cadê Tia Eron para resolver o problema que os homens aqui não foram capazes de resolver’”, afirmou, sem adiantar se votará a favor ou contra o parecer do deputado Marcos Rogério (DEM-RO), que recomenda a perda do mandato de Cunha. O placar no Conselho de Ética está apertado entre os que defendem que o peemedebista perca o mandato e os que são contrários a essa punição. Pelos cálculos de adversários de Cunha, se Tia Eron votar contra o relator, que pede a cassação, o placar deverá ficar em 11 votos a 9 a favor do presidente afastado. Essa hipótese leva à derrubada do parecer.

Se ela votar com o relator, o placar ficará empatado em 10 a 10, e o voto de minerva caberá ao presidente do conselho, José Carlos Araújo (PR-BA), que já disse ser a favor da cassação.

A votação prevista para a semana passada acabou sendo adiada para esta semana porque o relator pediu tempo para elaborar complementação de voto. O adiamento foi uma estratégia de adversários de Cunha, para ganhar tempo e tentar convencer Tia Eron a apoiar cassação.

Do G1
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