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Postada em 06/12/2023 09:09 | Por Todo Segundo

Braskem recebeu oferta de R$ 37,5 bilhões este ano por estatal árabe

Acionistas recusaram a proposta porque consideraram que as condições não eram ideais
Braskem recebeu uma oferta de R$ 37,5 bilhões este ano por uma estatal árabe, mas recusou - Foto: Divulgação

A Braskem empresa responsável pela mina 18 em risco de colapso por extração de sal-gema, em Maceió, recebeu este ano uma oferta de até R$ 37,5 bilhões pela totalidade da companhia, mas recusou. A oferta foi feita pela Adnoc, empresa petrolífera estatal dos Emirados Árabes Unidos.

Em novembro deste ano, Adnoc que é controlada pelo governo de Abu Dhabi, junto com o fundo americano Apollo, fez uma nova proposta no valor de US$ 2,1 bilhões (R$ 10,3 bilhões) para adquirir grande parte da participação do Novonor (ex-Odebrecht), na Braskem.

Pelo oferecido, cada ação seria vendida por até R$ 47. Mas os acionistas recusaram a proposta porque consideraram que as condições não eram ideais.
O relatório anual de 2022 da Braskem mostra que sua receita foi de R$ 96,5 bilhões.

A Braskem é, hoje, a maior produtora de resinas termoplásticas nas Américas e a maior produtora de polipropileno nos Estados Unidos. Suas matérias-primas são usadas em diversas indústrias, do agronegócio a automóveis, tintas e eletrodomésticos.

A empresa conta com 40 unidades industriais no mundo. Dessas, 28 estão no Brasil, nos estados de Alagoas, Bahia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. A receita líquida da Braskem no 1º trimestre somou R$ 19,45 bilhões. O lucro líquido sofreu um tombo de 95% na comparação anual, recuando para R$ 184 milhões.

A Petrobras detém 47% do capital votante da Braskem e 36,1% do capital total. A Novonor, é a maior acionista. Ela controla 50,1% do capital social votante e 38,3% do capital total. Na prática, a Braskem é administrada por um acordo entre esses dois grandes acionistas.

A venda da Braskem é considerada a grande cartada da Novonor, companhia em recuperação judicial, para sair da crise. No mercado, já se estimou que a venda da Braskem pode movimentar cerca de R$ 70 bilhões, o que pode ajudar a ex-Odebrecht na sua reestruturação.

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