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Brasileirão Série D
Postada em 26/12/2025 10:00 | Atualizada em 26/12/2025 10:32 | Por Todo Segundo

Série D 2026 tem os 96 clubes definidos; CSA, ASA e CSE representam Alagoas

CSA busca reerguer-se após queda, ASA aposta na regularidade e CSE retorna ao cenário nacional
Alagoas terá CSA, ASA e CSE na Série D: desafios e oportunidades para os clubes - Foto: Todo Segundo / Arquivo

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou os 96 clubes que disputarão o Campeonato Brasileiro da Série D de 2026, e Alagoas terá três representantes na competição: CSA, ASA e CSE. Cada equipe chega ao torneio por critérios distintos e com realidades diferentes, mas todas carregam a responsabilidade de representar o futebol alagoano em uma das competições mais difíceis do país.

O CSA disputará a Série D de 2026 pelo Critério 1, destinado aos clubes rebaixados da Série C deste ano. Além do Azulão, também entram nessa condição ABC, Retrô e Tombense.

Para o clube azulino, a queda representa um duro impacto esportivo e institucional. Após anos figurando em divisões superiores e em competições de maior visibilidade, o CSA se vê obrigado a iniciar um processo de reconstrução, em um campeonato marcado por equilíbrio, viagens longas e margem mínima para erros. O objetivo é claro: retornar rapidamente às divisões superiores e evitar que a Série D se torne um obstáculo prolongado.

O ASA assegurou sua presença na Série D pelo Critério 2, após conquistar o vice-campeonato do Campeonato Alagoano. A campanha consistente ao longo do Estadual confirmou a força do clube de Arapiraca no cenário local e garantiu mais uma oportunidade de buscar o acesso nacional.

Com histórico recente de boas participações na competição, o ASA entra na Série D de 2026 com discurso de protagonismo. A diretoria sabe que a experiência pesa, mas também reconhece que o torneio exige regularidade, elenco equilibrado e desempenho sólido tanto em casa quanto fora.

Para o CSE, a Série D de 2026 representa o caminho para voltar ao cenário nacional. Após não viver seus melhores momentos no Campeonato Alagoano, o Tricolor de Palmeira dos Índios encontrou na Copa Alagoas a oportunidade de se recolocar no mapa do futebol brasileiro, ao conquistar o título da competição.

A classificação vai além da chance de disputar partidas fora de Alagoas. A vaga nacional funciona como uma vitrine esportiva e institucional, recolocando o clube frente a adversários tradicionais de diversas regiões do país. O desafio, no entanto, é grande: transformar uma conquista pontual em competitividade ao longo de uma competição longa e desgastante, enfrentando limitações orçamentárias, logística complexa e a elevada exigência técnica da Série D.

A Série D 2026

A edição de 2026 contará com 96 clubes, incluindo equipes tradicionais como Portuguesa-SP, América-RJ, Madureira, Treze, Sampaio Corrêa, Joinville e Brasil de Pelotas, além de times que chegam credenciados por campanhas recentes ou quedas de divisões superiores.

O formato da Série D impõe desafios financeiros e esportivos, com viagens interestaduais, jogos decisivos em fases eliminatórias e apenas quatro vagas de acesso à Série C. Cada erro pode ser decisivo, o que aumenta a pressão sobre os clubes desde a primeira fase.

Com CSA, ASA e CSE na disputa, Alagoas mantém presença relevante no cenário nacional, mas também enfrenta um período de avaliação estrutural e esportiva. O CSA tenta se reerguer após a queda, o ASA busca transformar regularidade em acesso, e o CSE mira em firmar seu retorno ao cenário nacional.

A Série D de 2026 será, para os clubes alagoanos, mais do que uma competição: será um teste de organização, resistência e ambição, em um campeonato onde tradição ajuda, mas resultado é quem define o futuro.

Veja a lista completa de equipes abaixo.

Critério 1 - Rebaixados da Série C do ano anterior (4 clubes)

  • CSA;
  • ABC;
  • Retrô;
  • Tombense.

Critério 2 - Vagas via estaduais e copas | (64) clubes)

  • Acre: Independência e Galvez;
  • Alagoas: ASA e CSE;
  • Amapá: Trem e Oratório;
  • Amazonas: Nacional e Manaus;
  • Bahia: Atlético-BA, Jacuipense e Porto-BA;
  • Ceará: Tirol, Ferroviário e Maracanã;
  • Distrito Federal: Capital-DP e Gama;
  • Espírito Santo: Rio Branco-ES e Vitória-ES;
  • Goiás: CRAC, Abecat e Inhumas;
  • Maranhão: Imperatriz e IAPE;
  • Mato Grosso: Primavera-MT e Mixto-MT;
  • Mato Grosso do Sul: Operário-MS e Pantanal;
  • Minas Gerais: Betim, Democrata GV e Uberlândia;
  • Pará: Tuna Luso e Águia de Marabá;
  • Paraíba: Sousa e Serra Branca;
  • Paraná: Azuriz, São Joseense e Cianorte;
  • Pernambuco: Maguary e Decisão;
  • Piauí: Piauí e Fluminense-PI;
  • Rio de Janeiro: Madureira, América-RJ, Sampaio Corrêa;
  • Rio Grande do Norte: Laguna e América-RN;
  • Rio Grande do Sul: Brasil de Pelotas, São Luiz e Guarany de Bagé;
  • Rondônia: Porto Velho e Guaporé;
  • Roraima: GAS e Monte Roraima;
  • Santa Catarina: Joinville, Santa Catarina e Blumenau;
  • São Paulo: Portuguesa, Velo Clube, Noroeste e XV de Piracicaba;
  • Sergipe: Lagarto e Sergipe;
  • Tocantins: Araguaína e Tocantinópolis.

Critério 3 - Classificados via Série D do ano anterior | (14 clubes)

  • Manauara;
  • Juazeirense;
  • Ceilândia;
  • Aparecidense;
  • Goiatuba;
  • Sampaio Corrêa;
  • Luverdense;
  • FC Cascavel;
  • Central;
  • Altos;
  • Maricá;
  • São José-RS;
  • Marcílio Dias;
  • Água Santa.

Critério 4 - Vagas pelo Ranking Nacional de Clubes | (14 clubes)

  • Nova Iguaçu;
  • Brasiliense;
  • Pouso Alegre;
  • Portuguesa-RJ;
  • Humaitá;
  • São Raimundo-RR;
  • Iguatu;
  • União Rondonópolis;
  • Real Noroeste;
  • Treze;
  • Atlético-CE;
  • Operário VG;
  • Moto Club;
  • Parnahyba.

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