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Postada em 04/06/2020 21:52 | Por Reuters

Dólar sofre movimento de ajuste, sobe 0,9% e passa a valer R$ 5,13

Alta da moeda norte-americana ocorreu após sessão volátil, com a divisa oscilando entre queda de 1,2% (R$ 5,0254) e ganho de 1,1% (R$ 5,1424)
Dólar voltou a subir após duas fortes quedas seguidas - Foto: Rick Wilking/Reuters

O dólar ajustou para cima nesta quinta-feira (4), depois de dias de fortes quedas, com as operações locais seguindo uma correção também entre moedas emergentes e nos mercados de ações após rali recente.

Na sessão, a moeda norte-americana subiu 0,89%, a R$ 5,1315 na venda. Ao longo da sessão, oscilou entre alta de 1,1% (R$ 5,1424) e queda de 1,2% (R$ 5,0254).

A alta veio depois de sucessivas quedas. Apenas nos três primeiros pregões de junho o dólar à vista cedeu 4,76%. No intervalo de 11 sessões até a véspera, a divisa caiu 11,71%.

Nesta quinta-feira, moedas emergentes pares do real, como peso mexicano, rublo russo e sol peruano — entre as que mais se valorizaram recentemente —, também recuavam.

A queda recente do dólar foi atribuída a desmonte de posições excessivamente vendidas em real na esteira da melhora do ambiente externo com farta liquidez e de percepção de maior atenção do Banco Central ao câmbio.

O dólar caiu em todo o mundo no período, mas a magnitude do movimento tem alimentado debates sobre os fundamentos do otimismo que catapultou mercados de risco a máximas desde março.

"Economias estão reabrindo, os números do vírus não estão explodindo, a União Europeia parece estar elaborando um plano para evitar o pior. Mas existem riscos ocultos em segundo plano, inclusive a situação EUA-China e um cenário de covid ainda frágil nos mercados emergentes", disseram analistas do Bank of America, ao analisarem aparente desconexão entre a queda do dólar e rali de moedas de risco e os indicadores econômicos.

"É difícil impedir a narrativa predominante, mas, ao mesmo tempo, é importante não ser complacente, à medida que crescem as desconexões entre a ação dos preços e os fundamentos", acrescentaram.

No caso brasileiro, a crise do coronavírus é vista como um dos fatores de maior risco ao país no momento, conforme o número de casos e mortes pela covid-19 bate seguidos recordes diários e alguns Estados começam a reabrir economias, mas sob risco de segunda onda de contágio em meio a um sistema de saúde ainda fragilizado — o que poderia atrasar a posterior recuperação econômica.

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