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Justiça
Postada em 13/08/2025 13:57 | Atualizada em 13/08/2025 14:02 | Por Todo Segundo

Caso Marcos André: 11 anos depois, acusada vai a Júri nesta quinta-feira (14)

Advogada Janadaris Sfredo é apontada como mandante do crime ocorrido na Praia do Francês
Marcos André de Deus Félix, foi morto em 2014 na Praia do Francês, em Marechal Deodoro - Foto: Divulgação

O julgamento da advogada gaúcha Janadaris Sfredo, acusada de ser mandante do assassinato do advogado alagoano Marcos André de Deus Félix, acontece nesta quinta-feira (14), a partir das 8h, no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, no Barro Duro, em Maceió. O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) será representado pelo promotor de Justiça Coaracy Fonseca na acusação.

O crime, que completa 11 anos, ocorreu em 14 de março de 2014, na Praia do Francês, em Marechal Deodoro, na região metropolitana de Maceió. Marcos André, então com 40 anos, foi atingido por vários disparos e socorrido inicialmente para o Hospital Geral do Estado. Posteriormente, foi transferido para o Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA), onde lutou pela vida durante 13 dias, mas não resistiu.

A prisão da acusada

Janadaris foi presa em 14 de outubro de 2016 pela Polícia Federal no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. A ordem de prisão foi cumprida ainda dentro da aeronave, e, por possuir ensino superior completo, ela foi encaminhada para uma cela especial na Penitenciária de Guaíba.

Na época, a advogada e empresária estava proibida de deixar Alagoas. O então delegado do 17º Distrito Policial de Marechal Deodoro, Rodrigo Colombelli, havia preparado uma operação para prendê-la no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, mas ela conseguiu embarcar antes da chegada da equipe policial.

Denúncia e motivação

De acordo com a denúncia do MP, Janadaris e Sérgio Luiz Sfredo teriam sido os autores intelectuais do homicídio, contratando Álvaro Douglas dos Santos, Juarez Tenório da Silva Júnior e Elivaldo Francisco da Silva para executar o crime mediante pagamento de R$ 2 mil.

A motivação estaria ligada a desentendimentos profissionais. A rivalidade teve início em 2010, durante uma disputa judicial pela ação de despejo da Pousada Lua Cheia. Marcos André representava os proprietários do imóvel, enquanto Janadaris defendia os inquilinos, que acabaram derrotados no processo.

Posteriormente, o casal passou a administrar a Pousada Ecos do Mar e se mudou para uma casa vizinha à de Marcos André. Conforme relatos anexados à investigação, o advogado passou a sofrer provocações e perseguições, o que teria afetado profundamente sua rotina até a ocorrência do crime.

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