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Política
Postada em 20/11/2014 10:23 | Atualizada em 20/11/2014 18:13 | Por Todo Segundo

Aumenta concorrência pela prefeitura de Palmeira dos Índios

A eleição de 2016, cujo número de concorrentes é expressivo, será uma das mais concorridas do município
Aumenta concorrência pela prefeitura de Palmeira dos Índios - Foto: Geovan Benjoino

Por Geovan Benjoino

A eleição para a prefeitura de Palmeira dos Índios, apesar de só ocorrer em 2016, está atraindo cada vez mais concorrentes, cuja intenção é veiculada na mídia em geral, como forma de conquistar adesões.

Vereador Júlio Cesar, médico Eduardo Silva (filho do ex-deputado Emílio Silva), Ricardo Vitório, deputado estadual Chico Tenório, deputado federal Givaldo Carimbão, Ângela Garrote, vereador Agenor, Petrúcio Barbosa, ex-conselheiro Edval Gaia, advogado Adeílson Bezerra e uma filha do empresário Nivaldo Jatobá, são alguns nomes, dentre outros, cogitados para a disputa do cargo de prefeito de Palmeira dos Índios, cuja população sofreu uma redução nos últimos anos, perdendo o lugar para Rio Largo, que conquistou o terceiro lugar mais populoso de Alagoas.

Apesar da distância temporal para a realização da eleição, é visível nos bastidores a movimentação em torno de nomes que agreguem mais grupos e mais apoio.

O novo governo Renan Calheiros terá participação fundamental no processo eleitoral, embora temos consciência de que o eleitor será decisivo no resultado das urnas. No entanto, reconhecemos também que o apoio da máquina estadual irá ajudar e muito, o candidato que obtiver o seu apoio. Governo é governo e o seu poder avassalador (de ações, programas e obras) é inquestionável e imensurável.

É natural que boa parte dos nomes cogitados será descartada pelo processo de afunilamento. A peneira fará uma seleção. Somente os que têm liderança e, sobretudo, densidade eleitoral, permanecerão na disputa. Os outros serão cooptados.  

O eleitor terá um leque para refletir e escolher o seu candidato. É necessário que prevaleça o senso crítico, o discernimento, a lisura, a isenção e a independência no ato de votar.  

Sentimentos como subserviência, bajulação, compadrio, omissão e venalidade devem ser excluídos da consciência do eleitorado.

O bem-estar do município deve estar acima dos interesses paroquiais. Caso contrário Palmeira dos Índios continuará refém do compadrio, do arrumadinho e das benesses de um grupo que quer se apropriar do poder eternamente.

Como enfatiza o jargão: Voto não tem preço, tem consequências. Boas ou maléficas. Depende de sua qualidade.
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