Por Cláudio André

Meus amigos, leitores desse blog, sou do tipo daquelas pessoas (poucas pessoas), que enxergam melhor ao longe. Todos sabem que resido em Bom Conselho, Pernambuco, que nunca cortei meu “cordão umbilical” com Palmeira dos Índios, até por que, tenho filhos e familiares nessa terra que tenho gratidão, até por que, foi onde cresci profissionalmente.

Todos são sabedores que trabalhei no radio palmeirindiense (como diz o psicólogo Jorge Vieira), por mais de uma década. No rádio em Palmeira fui cobrador, vendedor de publicidade, locutor-animador, locutor-noticiarista, repórter, entrevistador, setorista do CSE, operador de áudio, recepcionista, plantão esportivo e algumas vezes técnico de externa.

Pois bem, defendi os prefixos das rádios SAMPAIO AM/FM (foi a escola), PALMEIRA FM, VITÓRIO FM, FAROL FM e CACIQUE FM (Canafístula) e nunca estive fazendo média com político nenhum. Tudo o que tenho e consegui foi com muita luta, muito trabalho, por isso tenho independência de emitir uma opinião formada.

Bom, como aprendi a gostar da cidade de Palmeira, tenho percebido que a Terra do Amor, politicamente, falando, não tem muita sorte com filhos da terra ao administra-la. Geralmente quando o governo é novo, espera-se coisas novas, pessoas novas e cheias de talento, etc.

Até agora, o governo de Júlio Cezar, não tem apresentado isso. Por que a “turma de Cordeiro” está toda na prefeitura. O estilo do prefeito vem sendo a xerox do “amigo velho”, o pessoal que andou “sugando” a prefeitura, permanece no poder. Não existe “espetacularidade” no que vem sendo feito no município.

Digo isso, porque pagar em dia ao funcionário é um dever do gestor. Deixar a cidade iluminada também é um dever do gestor. Acordar cedo, fiscalizar se os secretários e os contratados estão trabalhando, também é dever do gestor municipal.

Infelizmente, na “política até boi voa”! É triste vermos pessoas que foram impiedosamente contra o projeto político de Júlio Cesar e hoje estão saboreando do mesmo “caviar “, rindo da cara daqueles que se “esgoelaram” defendendo o nome do atual gestor, pois, tiveram seus espaços tomados.

Isso ocorrendo, o nobre prefeito terá carreira curta, até porque não enganará o povo o tempo todo, a não ser os “embriagados” pelo poder.

Lendo um artigo no blog do brilhante jornalista Bernardino Souto Maior, onde a tia do vice-prefeito, a desembargadora Elizabeth Carvalho, aconselha-o a sair de perto do atual prefeito, isso é sinal que as coisas não andam bem. Nunca acreditei em sintonia de prefeito e vice, nunca mesmo!

As máscaras podem até não caírem logo, mas um dia caem. Quando isso vier acontecer, o ocaso baterá a porta daqueles que durante a campanha se mostraram os “salvadores da pátria”, por que encontraram um povo desiludido com quem esteve comandando por oito anos a terra de Tilixi e Txiliá.

Muito lamento que um colega de profissão, que saiu do povo, que defendia através dos mesmos microfones que usei, as causas sociais, hoje, como gestor da terceira cidade mais importante do estado, esteja se comportando diferentemente do que foi pregado. Mas, ainda da tempo de mudar isso tudo, acredito.