Nas próximas eleições municipais é notável a influência externa na escolha dos candidatos a prefeito de Palmeira dos Índios. 

Vimos que o vice-governador Ronaldo Lessa, o Deputado Estadual Inácio de Loiola e a Secretária de Estado Kátia Born, estiveram no lançamento da pré- candidatura do vereador Cristiano Ramos. Eles estão dando musculatura na pretensão do vereador. Portanto, o que era apenas especulação, agora passa a ser um fato novo na política local. Temos então um pré candidato. 

A candidatura, também já lançada, de Tia Júlia, atual Secretária Municipal de Educação, mesmo sendo apoiada por seu sobrinho, o prefeito Júlio Cézar e pelos Deputados Federais Paulão e Marx Beltrão, para encorpar precisa do apoio dos Renans e do governador Paulo Dantas, visto nunca ter ocupado cargo político e ser pouco conhecida da população. 

Mosabele Ribeiro, esposa do ex-prefeito James Ribeiro, com certeza será candidata, é a oposição natural a candidatura oficial (Júlia da Silva), já tem o apoio declarado do Deputado Estadual Antônio Albuquerque, da ex-deputada Ângela Garrote e com chances de contar com o apoio do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira. 

O presidente da Câmara Ronaldo Raimundo, vereador no quarto mandato,  já não esconde de ninguém que também pretende se candidatar à prefeitura. Mas, sua intenção só será consolidada mediante a chancela de seu tio Marcelo Victor (presidente da Assembléia), que ainda não se manifestou. 

O vice-prefeito Márcio Henrique, tem a mesma pretensão, mas, para colocar o time em campo, depende do Senador Rodrigo Cunha, assim, vai esperar o resto do mês e em abril deverá tomar sua decisão.

Restam ainda a ex-vice prefeita Verônica Medeiros e Adeilson Bezerra  se decidirem, pois, segundo comenta-se na cidade, também têm pretensões.

Afinal, qual influência terá os apoios externos nas próximas eleições? Será realmente decisivo? Ou o palmeirense não levará em conta? 

Entretanto, em 2024 deveremos ter apenas quatro candidaturas.Quais serão? O xadrez ainda está sendo montado. Resta-nos esperar.

É muito cacique prá pouco índio!

Francisco de França-Advogado