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André Avlis

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Radialista, Cronista e Comentarista Esportivo!
Postada em 16/07/2020 07:38 | Atualizada em 16/07/2020 07:46

CAMPEONATO CARIOCA: Deu a lógica; o 'dono' do Rio de Janeiro foi campeão

Com gol de Vitinho, Flamengo vence o Fluminense por 1 a 0 pela segunda partida da final e conquista seu 36º título carioca da história. A terceira taça no ano.

 Enfim, um fim. Num campeonato cheio de polêmicas, em meio a uma pandemia e manchado, o esperado aconteceu.

Um termo foi mostrado e usado pelo Flamengo: a lógica. O favoritismo que existia e existe não ficou apenas no papel. Uma campanha incontestável e um título indiscutível. Foram 17 jogos; 14 vitórias, 3 empates e 1 derrota. Com 47 gols marcados e 14 sofridos.

Agora, vamos ao jogo de ontem - partida que o rubro-negro tinha vantagem, por ter vencido a primeira por 2 a 1.

As estratégias foram semelhantes aos jogos anteriores. O Fla com seu jogo atual característico, com posse de bola, adiantando suas linhas e marcando o adversário sobre pressão na saída de bola. Contra um Flu, que mais uma vez povoou o meio de campo, marcava atrás da linha da bola e buscava um contra-ataque - fatores que conseguiram anular alguns pontos fortes do seu rival, nos últimos jogos.

No primeiro tempo, o Flamengo teve domínio territorial e posse de bola. Contra um time bem fechado e postado, teve a paciência de rodar a bola e alargar seu campo. Fazendo com que, no balanço do passe, o tricolor tivesse dificuldade para efetuar, em alguns momentos a marcação.

Já o Fluminense, continuou bem postado defensivamente. Tendo muita dificuldade para sair jogando e em reter a bola. Alguns contra-ataques entraram, inclusive, boas chances de gol. Porém, desperdiçadas. Em resumo, era a superioridade técnica, contra um bom desempenho tático.

Na segunda etapa, nada mudou. O domínio flamenguista continuava. No entanto, percebi uma dificuldade nas transições de ataque. A mobilidade ofensiva não foi das melhores. Talvez pela ausência de Gabigol e a mudança de características com Pedro no time.

O jogo continuava e o Flu não conseguia ter 'aquela' bola achada. E um fator foi nítido para a diminuição de intensidade do time de Odair Hellmann - o físico. Quem corre atrás e só marca, cansa mais e foi isso que aconteceu. Seu time deu demonstração de cansaço e uma perda na força foi notória. Aspectos que para um time que tem a estratégia de contra-atacar, não são favoráveis.

Em resumo, foi a superioridade técnica, de um time melhor; contra a obediência tática de um time inferior tecnicamente.

Um título inegalvemente merecido. Para um time que mesmo não estando em seus melhores dias, consegue ser superior. E que continua sendo o time a ser batido na América do Sul, no Brasil e é, de fato, atualmente, dono do Rio.

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