Lá se vão 38 anos desde aquele dezembro de 81. A época que um time cativou o mundo.

Muita coisa mudou de lá para cá, inclusive, o sistema de disputa da antiga Copa Intercontinental, até o Mundial de Clubes.

Hoje o primeiro passo será dado. De um time que encantou o Brasil e a América do Sul. O ano que ficará marcado na história de quem já tem tanta história, pode ganhar mais um lindo capítulo. 

O adversário da vez é um velho conhecido do técnico Jorge Jesus. O Al-Hilal (Arábia Saudita) foi o último clube do português, que inclusive, ajudou a montar. Ou seja, um espião mais que especial.

O time carioca está com sua força máxima e certamente não deverá ter mudanças. A provável escalação é a seguinte: Diego Alves, Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Marí e Filipe Luis; William Arão, Gerson e Everton Ribeiro; Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabriel Barbosa (Gabigol).

Vale lembrar que será uma semifinal em jogo único. Caso aconteça empate em tempo normal, acontecerá a prorrogação e se o empate persistir, a decisão vai para os pênaltis.

Assim sendo, falando do jogo em si, o Flamengo, em meu ver, é o favorito. Lógico que um respeito pelo adversário deve acontecer, porém, o temor não. O time brasileiro tem de fato favoritismo na disputa. Mas não pode se agarrar a isso e esquecer de jogar. Um fator "simples" que tem de acontecer para que tudo corra bem, é a tal da manuntenção.

Manter as características que se tornaram peculiares. A estratégia pode ser modificada, sim. O jeito de se impor, ter personalidade, concentração e a intensidade, não. Foi assim que o rubro-negro conseguiu tudo o que conquistou até agora. Não tendo medo de jogar futebol e unindo tudo isso a potencialização individual de seus jogadores. Acredito que para hoje, tais aspectos certamente deverão ser preservados.

Portanto, o primeiro passo será dado. Aquele que como pede a torcida, é a busca pelo mundo de novo. Se a frase "que vença o melhor" for aplicada em sua essencia e sem nenhum problema, saberemos quem estará na final. Esperemos.