As forças de Segurança Pública de Alagoas prenderam, na tarde deste domingo (25), Ivaldo dos Santos Felizardo, de 35 anos, apontado como o principal suspeito de ter assassinado a companheira e a filha do casal, uma criança de apenas 1 ano e 4 meses. O crime brutal aconteceu dentro de uma residência no bairro do Tabuleiro do Martins, parte alta de Maceió, e chocou a comunidade local.

As vítimas foram identificadas como Iara Vicente da Silva, de 28 anos, e a filha do casal, cujo nome ainda não foi divulgado oficialmente. De acordo com informações iniciais repassadas pela Polícia Militar, os corpos foram encontrados sobre a cama, com sinais evidentes de violência. Ao lado das vítimas, foram apreendidos objetos ensanguentados que teriam sido usados no crime, incluindo uma faca, uma tesoura e uma chave de fenda.

O duplo homicídio ocorreu pela manhã e, em uma rápida ação policial, o suspeito foi localizado e preso horas depois, escondido em uma residência na Grota do Pau D'Arco, no bairro do Feitosa, também na parte alta da capital alagoana.

Após ser capturado, Ivaldo dos Santos foi encaminhado para a sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro de Bebedouro, onde permanece à disposição da Justiça. A motivação do crime ainda está sendo investigada pelas autoridades, que não descartam a hipótese de feminicídio seguido de infanticídio.

A polícia informou que vizinhos ouviram gritos vindos da residência durante a madrugada, mas apenas pela manhã as vítimas foram encontradas. A cena do crime foi isolada para o trabalho da perícia do Instituto de Criminalística (IC), e os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Maceió.

O caso levanta mais uma vez o alerta sobre a escalada da violência doméstica e familiar, especialmente contra mulheres e crianças. A Secretaria de Segurança Pública ainda não divulgou detalhes sobre eventuais antecedentes do suspeito ou se havia histórico de agressões.

A reportagem segue acompanhando o caso, que deve ser tratado como prioridade pela Delegacia de Homicídios. Familiares das vítimas estão sendo ouvidos, e testemunhas da vizinhança também devem colaborar com o inquérito.