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Alagoas
Postada em 06/11/2025 09:18 | Por Todo Segundo

Alagoas tem mais de 7 mil casos de dengue e 3 mil de chikungunya em 2025

Entre janeiro e outubro, Alagoas somou mais de 10 mil casos de dengue, zika e chikungunya
Mais de 7 mil casos de dengue e 3 mil de chikungunya foram registrados entre janeiro e outubro - Foto: PMSJC

Alagoas entrou em estado de atenção diante do aumento dos casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) mostram que, entre janeiro e outubro de 2025, o Estado registrou 7.103 casos prováveis de dengue, 3.232 de chikungunya e 37 de zika vírus. Juntas, as três arboviroses somam 10.372 ocorrências, além de uma morte confirmada por dengue.

O cenário levou a Sesau a emitir um novo alerta à população, reforçando a necessidade de intensificar os cuidados preventivos. O supervisor de endemias da Sesau, Paulo Protásio, lembrou que as ações mais eficazes começam dentro de casa.

“Evitar o acúmulo de garrafas vazias, pneus, vasos de plantas e baldes é uma providência simples, mas que pode garantir a segurança e o bem-estar de todos”, alertou o técnico.

De acordo com Protásio, o momento exige atenção redobrada, especialmente por causa das chuvas intercaladas com dias de calor típicos da primavera, que favorecem a proliferação do mosquito.

“Essas condições criam o ambiente ideal para o Aedes aegypti. É o período em que o ciclo de vida dele se acelera, e qualquer foco pode gerar centenas de novos mosquitos em poucos dias”, explicou.

O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, destacou que o combate às arboviroses depende de uma ação conjunta entre governo e sociedade. Segundo ele, a Sesau mantém um trabalho contínuo de monitoramento, capacitação e apoio técnico aos municípios, mas o envolvimento da população é determinante.

“Mais de 70% dos criadouros do Aedes aegypti estão dentro das residências, segundo a Fiocruz. Por isso, é fundamental que cada pessoa faça sua parte. O poder público atua na vigilância e orientação, mas o mosquito nasce no quintal das casas”, enfatizou o secretário.

A Sesau reforça que a prevenção ainda é a principal arma contra dengue, zika e chikungunya. A recomendação é que moradores verifiquem semanalmente calhas, caixas d’água, quintais e vasos de plantas, além de descartar corretamente recipientes que possam acumular água.

Com o aumento dos casos e a chegada do verão se aproximando, o alerta é claro: o combate ao mosquito precisa começar dentro de casa — e agora.

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