Mesmo sendo gratuita e com eficácia comprovada, desde que as vacinas contra Covid-19 foram liberadas para imunizar a população brasileira, várias fake news (notícias falsas) estão sendo disseminadas sobre os supostos malefícios causados pelos imunizantes, o que só atrapalham o avanço da vacinação e o fim da pandemia. Para esclarecer as dúvidas da população alagoana, o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, sempre está respondendo em suas redes sociais sobre o que é verdadeiro ou não.

O gestor da Saúde alagoana relata que também já foi vítima das fake news e, por isso, a população deve tomar muito cuidado com as informações que recebe nas redes sociais. Entre os exemplos de disseminação de informações falsas estão vídeos que se tornaram verdadeiros virais, com supostas pessoas vacinadas que tiveram reações adversas.

“As redes sociais criam hoje uma teoria da conspiração muito danosa à sociedade. Sabemos que tem muitas pessoas torcendo contra a saúde e esse negacionismo atrapalha, pois criam muitas histórias e jogam nas redes. Ano passado produziram e viralizaram no WhatsApp uma mensagem como se fosse minha, dizendo que o secretário de Estado da Saúde estava informando algo. Essa mensagem se espalhou por todo Brasil, pois, eles não colocavam de onde era o secretário, então todos os estados recebiam essas mensagens e nós na época combatemos e demonstramos que era fake news. Para minha surpresa, a mesma mensagem voltou a circular e eu tive que parar para responder nas minhas redes as pessoas assustadas me perguntando se aquilo era verdade”, explicou.

Ainda de acordo com Ayres, as notícias falsas são criadas por negacionistas que não aceitam a eficácia da vacina e inventam informações para desestimular a vacinação. “A maldade das pessoas não tem limite e isso atrapalha realmente o nosso trabalho. Mas vamos seguir. Tanto eu como o governador Renan Filho temos consciência do nosso papel, do nosso desafio nesse momento histórico que o mundo está vivendo e a gente vai continuar em frente, trabalhando para salvar vidas e aumentar a vacinação em Alagoas”, afirmou.