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Postada em 05/05/2021 19:24 | Atualizada em 05/05/2021 19:31 | Por Davi Salsa / Assessoria

Regulação de leitos promove fluxo seguro de pacientes da ortopedia no HEA

Com a implantação de novos processos de trabalho, o tempo de internação reduziu no HEA
Hospital de Emergência Daniel Houly - Foto: Aline Silva / Assessoria

Um eficiente sistema de gestão de leitos está ampliando o acesso dos usuários a práticas assistenciais e promovendo a segurança dos serviços prestados pelo Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca. O resultado desse trabalho conjunto reflete diretamente no setor de ortopedia, tendo em vista ser a maior demanda de atendimentos no hospital.

Segundo a enfermeira Tamara Vitória, em setembro de 2020 havia pacientes internos no setor de ortopedia que estavam em recuperação há mais de dois meses. No entanto, a partir de janeiro deste ano, com o monitoramento diário, fundamentado na ferramenta Kanban – em fase de implantação- , houve redução no tempo médio de permanência hospitalar, ou seja, foi possível manter internos apenas os pacientes do mês anterior.

“Encerrávamos o mês com um quantitativo alto de pacientes internos, mas, nos últimos meses, tivemos média de apenas dez ou quinze pacientes internos. O tempo de permanência reduziu de forma significativa. Antes, os pacientes sem lesões ou exames especializados, passavam em média dez dias para serem transferidos, e hoje em dia essa média está entre dois e quatro dias”, frisa.

Para a coordenadora do Núcleo Interno de Regulação (NIR), do HE do Agreste, assistente social Fernanda Moreira, a proposta é acolher o paciente de forma humanizada desde a porta de entrada, sua movimentação interna até o momento da alta hospitalar.

Conhecimentos e necessidades – “Alocar o paciente certo no leite correto é uma tarefa complexa e dinâmica que requer conhecimento das necessidades do paciente, bem como, a estrutura disponível para o diagnóstico do tratamento”, explica Fernanda Moreira, ao acrescentar que o NIR desenvolve, padroniza e executa prática de alocação criteriosa e articula o relacionamento com outras instituições, além de monitorar em tempo real a utilização dos leitos.

A enfermeira Gisela Luiza, responsável pelo planejamento das ações internas do NIR, ressalta que o núcleo realiza um trabalho integrado com todos os setores do hospital. “A partir do momento da abertura dos leitos de UTI e enfermaria para tratamento e cura de pacientes acometidos da Covid-19, foi necessária uma readequação da infraestrutura, reavaliação dos processos de trabalho e a equipe redefiniu fluxos internos, visando a melhoria e ampliação do acesso a práticas assistenciais, garantindo a segurança e a qualidade dos serviços prestados aos usuários”, finaliza.

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