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Brasil
Postada em 22/01/2016 19:09 | Por Todo Segundo

Dilma se disse "estarrecida" com previsões do FMI para economia do país

Fundo monetário piorou previsão de queda na economia do país
Dilma se disse "estarrecida" com previsões do FMI para economia do país - Foto: Roberto Stuckert Filho
A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira, 22, que ficou “estarrecida” com a piora das previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a economia brasileira. A presidente criticou a parte em que o órgão previu a “continuidade da situação crítica no Brasil”.

“Estou estarrecida com o relatório do Fundo Monetário Internacional, a gente sabe que o fundo fala muita coisa”, afirmou. Nesta semana, o FMI piorou a perspectiva de queda da economia brasileira em 2016 e informou que não vê mais retomada do crescimento em 2017 – como era previsto pela entidade em outubro. A piora na economia brasileira vai pesar sobre a economia mundial como um todo, segundo o fundo.

Para não assumir sua incompetência na gerência econômica do país, Dilma citou, em seguida, o trecho em que o relatório atribui a situação crítica do país não à economia, mas à instabilidade política e às investigações da Operação Lava Jato.

“Ao que ele [FMI] atribuía a situação crítica do Brasil? Não era da economia, eram duas coisas. Instabilidade política e o fato de as investigações quanto à Petrobras terem prazo de duração maior e mais profundo do que eles esperavam, e que isso seriam os dois principais fatores responsáveis pelo fato de eles terem de rever posição do FMI em relação ao crescimento da economia no Brasil”, continuou Dilma.

Para a presidente, os investimentos voltarão ao país e o Brasil retomará o crescimento. “Temos todos os fundamentos sólidos para isso”, garantiu, ao acrescentar que o processo de inclusão social não será interrompido e que educação continuará sendo a questão central de sua gestão.

“Tenho certeza de que vamos estabilizar politicamente o país, vamos assegurar ao país a tranquilidade para voltar a crescer. Na democracia, é absolutamente normal que a oposição e qualquer um critiquem e se manifestem. Não podemos aceitar que as questões essenciais para o país não sejam objeto de uma ação conjunta visando a garantir que nós voltemos a gerar empregos e renda. Nós faremos a nossa parte”, destacou.

Do Diário do Poder
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