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Brasil
Postada em 28/04/2016 20:54 | Por Todo Segundo

Jurista chora e pede impeachment de Dilma pelas crianças do Brasil

Janaína Paschoal solicitou que os senadores aceitem a íntegra da denúncia contra a presidente
Jurista chora e pede impeachment de Dilma pelas crianças do Brasil - Foto: Divulgação
A jurista e advogada autora do pedido de impeachment ao lado de Miguel Reale Jr. e Hélio Bicudo, Janaína Paschoal, defendeu o processo de afastamento nesta quinta-feira (27), durante a Comissão Especial no Senado Federal. Em seu pronunciamento de 30 minutos, a jurista se emocionou e pediu que o impeachment seja aprovado pelas crianças do Brasil.

A jurista critica as tomadas de empréstimo pelo governo para antecipar pagamentos ao longo dos anos de 2014 e 2015, que embasaram o pedido de impeachment.

A advogada afirma que o Senado Federal tem condições de analisar a denúncia completa, não apenas as “pedaladas fiscais” em questão. Entre as informações adicionais contra a presidente, ela afirma que existem comprovações que envolvem as investigações da Lava Jato.

— Recebam minha denuncia na íntegra, mas se não entender assim, entendam que cada um desses pilares tem crimes de responsabilidade e tem crimes comum.

Janaína disse que “vai lutar até o último dia pela Constituição Federal” e chegou a se emocionar ao mencionar o livro que, segundo ela, foi desonrado pela presidente Dilma Rousseff.

— Quero que as criancinhas deste Brasil entendam que vale a pena lutar por este livro sagrado.

Defesa pessoal
Janaína utilizou o início de seu pronunciamento para justificar as acusações de que ela teria alianças partidárias com o PSDB e PMDB, partidos favoráveis ao impeachment da presidente.

— Não quero mais ouvir que eu sou tucana. Não quero mais ouvir que eu tenho partido.

Ela esclareceu que trabalhou no ministério da Justiça durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardozo, mas ressaltou que sequer apertou a mão do tucano.

Durante a leitura de sua apresentação, Janaína foi interrompida por diversas deves pelos parlamentares que questionavam a autenticidade do processo. Para que ela prosseguisse, foi solicitado que o som do plenário fosse cortado.
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