A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, e cinco diretores da companhia renunciaram ao cargo, e novos executivos — incluindo o presidente — serão eleitos em reunião do Conselho de Administração que será realizada na sexta-feira (6), informou a estatal nesta quarta-feira (4).

A saída da diretoria acontece em meio às investigações de um escândalo bilionário de corrupção e a dificuldade da atual gestão da companhia para quantificar os prejuízos com fraudes em contratos de obras durante anos.

O anúncio foi feito em comunicado ao mercado, após solicitação de informações da Bovespa sobre as ações da empresa.

Possíveis nomes
Entre uma das possíveis recomendações para assumir o cargo de Graça Foster, estaria a preferência do ex-presidente Lula por Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central. Murilo Ferreira, presidente da Vale também foi citado no mercado. O empresário, porém, negou que tenha sido convidado pela presidente Dilma Rousseff para o cargo.

Também com experiência na Vale, Roger Agnelli tem bom trânsito por empresas públicas. Ele já foi conselheiro da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz), da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) e da própria Petrobras.

Rodolfo Landim também faz parte deste rol de "boatos" sobre a nova gestão na estatal. O empresário já foi sócio de Eike Batista, e agora lidera um fundo de investimentos em empresas de óleo e gás. Sua nomeação é vista com bons olhos por ser um nome reconhecido no mercado internacional nessa área. Por outro lado, como Landim já é um empresário e possui empresa na área, sua atuação poderia ocorrer de maneira delicada.

Por fim, Sergio Rial também tem destaque nessa movimentação. Ex-integrante da Cargill e da Marfrig, Rial deixou a empresa brasileira rumo a um dos conselhos do banco espanhol Santander. O empresário é conhecido pela presidente Dilma, mas não é um nome influente no meio político.

Do R7