O ministro Gilmar Mendes, vice-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), encaminhou ao MPF (Ministério Público Federal) e à PF (Polícia Federal) novos indícios de irregularidades na situação financeira de empresas que prestaram serviço para a campanha da presidente Dilma Rousseff em 2014.

As informações, reveladas pelo jornal O Estado de S.Paulo, apontam que ambas ações já estavam sendo investigadas por supostas ilegalidades nos contratos com o PT.

A publicação revela que a Secretaria da Fazenda do Estado de Minas Gerais enviou ao Tribunal informações a respeito das empresas Door2Dorr Log Serviços e DCO Informática e Serviço. Segundo a reportagem, as inscrições das duas companhias chegaram a ser bloqueadas mais de uma vez por apresentarem diversas irregularidades.

No mês de fevereiro, Gilmar envio cópias de documentos e notas fiscais da campanha pela reeleição de Dilma para que o MPF, a Secretaria de Fazenda de São Paulo, a Secretaria da Receita Federal, o Coaf (Conselho de Administração de Operações Financeiras) e a PF apurem possíveis irregularidades em contratos da legenda com sete empresas. Entre elas, estavam tanto a Door2Door quanto a DCO.