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Postada em 22/10/2016 07:30 | Atualizada em 22/10/2016 08:57 | Por Todo Segundo

Disputa por imóveis do Minha Casa Minha Vida, acaba em mortes

Informações dão conta que dois homens foram mortos na madrugada deste sábado, em Palmeira dos Índios
Disputa por imóveis do Minha Casa Minha Vida, acaba em mortes - Foto: Arquivo / Todo Segundo
Do Todo Segundo

Uma suposta disputa por moradias do Programa “Minha Casa Minha Vida” do Governo Federal, deixou duas pessoas mortas na madrugada deste sábado (22), no conjunto residencial Brivaldo Medeiros, localizado às margens da AL-115, no município de Palmeira dos Índios. As casas do residencial foram invadidas na última quinta-feira (19).

De acordo com informações de pessoas que estão acampadas no local, as vítimas são dois homens ainda não identificados, que teriam sido assassinados a tiros após uma confusão com supostos donos das casas do residencial. Essas informações ainda não foram confirmadas pela Polícia Militar.

Guarnições da Polícia Militar foram acionados e aguardam a chegada de Peritos do Instituto de Criminalística (IC). Os corpos das vítimas serão levados para o Instituto de Médico Legal (IML) de Arapiraca.

A reportagem do portal Todo Segundo, já está no local e dentro de instantes novas informações.

A invasão

Cansadas de esperar pela entrega das moradias, famílias cadastradas no Programa “Minha Casa Minha Vida” do Governo Federal, ocuparam desde quarta-feira (19), as casas conjunto residencial Brivaldo Medeiros. Todos estão dispostos a arcar com as portas, pias e vasos sanitários que foram furtados no meio tempo.

O Conjunto
O contrato para a construção do residencial Brivaldo Medeiros, foi assinado em junho de 2012, pela empreiteira Somart Engenharia em parceria com o município e o Governo Federal, com prazo de entrega de 18 meses, ou seja, em janeiro de 2014. Para a entrega, faltariam apenas pequenos detalhes, como conclusão do saneamento e finalização de acessos para que o conjunto seja declarado pronto.

A reportagem do Todo Segundo apurou que o problema surgiu quando a construtora responsável entrou em recuperação judicial no início de 2014. Com problemas de caixa e atraso de pagamentos, a obra foi paralisada.

O conjunto tem 820 casas, com valor de investimento previsto de R$ 37 milhões. Desse total, segundo o Ministério das Cidades, já foram pagos R$ 36,6 milhões. As obras foram financiadas com recursos do Banco do Brasil.

O Projeto
O projeto do residencial tem uma área total é de quase 400.000m² e possui, além dos lotes, unidade básica de saúde, creche, quadra poliesportiva, estação de tratamento de esgoto e escola. São 820 famílias contempladas com as casas padrão de 41.90m² de uma área loteada em 260.000m². As unidades contam com uma vantagem em relação a outros conjuntos: elas têm placas instaladas para aquecer a água com a energia solar.
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