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Polícia
Postada em 30/10/2025 16:15 | Por Todo Segundo

PF cumpre mandados em Maceió durante operação contra tráfico

Ação nacional apura lavagem de mais de R$ 22 milhões por grupo com atuação em quatro estados
Polícia Federal cumpre mandados em Maceió durante operação contra tráfico - Foto: Reprodução/PF

Uma operação nacional contra o crime organizado, batizada de Arcanum, teve desdobramentos em Maceió, na manhã desta quinta-feira (30). A ofensiva é coordenada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), com base em Sergipe, e tem como alvo uma organização criminosa envolvida em tráfico interestadual de drogas e lavagem de dinheiro. As investigações apontam que o grupo movimentou mais de R$ 22 milhões por meio de empresas de fachada.

A ação contou com o cumprimento de 13 mandados judiciais — sendo sete de prisão e seis de busca e apreensão — em quatro estados: Sergipe, Alagoas, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Em Alagoas, as diligências ocorreram em Maceió, com apoio de equipes da Polícia Federal no estado.

Segundo informações apuradas pela reportagem, as investigações tiveram duração aproximada de seis meses e revelaram uma estrutura criminosa altamente organizada, com diferentes núcleos responsáveis por comprar, transportar e distribuir drogas, além de ocultar e lavar o dinheiro obtido com o tráfico.

As apurações também identificaram a utilização de laranjas e empresas de fachada para movimentar os valores ilícitos. Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos documentos, mídias eletrônicas, valores em espécie e veículos de luxo, que devem reforçar as provas do esquema financeiro. A polícia também localizou imóveis em condomínios de alto padrão, fazendas e chácaras ligados aos investigados.

De acordo com a FICCO, os alvos poderão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

A Operação Arcanum é fruto de uma ação conjunta entre a Polícia Federal, o Departamento de Narcóticos da Polícia Civil de Sergipe (Denarc/SE), o Grupo de Operações Penitenciárias (GOPE) e o Batalhão de Operações Especiais da PMSE (Bope). As forças de segurança destacam que o trabalho conjunto tem sido essencial para enfraquecer financeiramente o crime organizado e impedir sua expansão no Nordeste.

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