A verdade das urnas não pode ser questionada porque expressa a vontade suprema do eleitor. Em Palmeira dos Índios a maldição do mais votado continua mostrando sua cara. Primeiro foi com Célia Rocha e agora com Carimbão que também arrastou o filho Carimbinho para a berlinda.

Gritando nas ruas em alto e bom som que ele, Carimbão, seria filho de Maria (Nossa Senhora) o incrédulo eleitor deu a maior demonstração, no último domingo (eleições) que para ganhar a confiança e o voto da sociedade é preciso rezar a cartilha do exigente eleitor que por sua vez não perdoa enrolação de falsos profetas ou salvadores da pátria.

Para o cientista político, Francisco Antônio, O Chico, Carimbão estava se achando a cocada preta das eleições deste ano. Seus aliados foram se afastando aos poucos e o quase sacerdote Carimbão foi ficando sozinho, tão sozinho, que perdeu as eleições de forma inacreditável, visto que liderava todas as pesquisas de intenções de voto.

Que fique a lição: o jogo somente acaba quando soa o apito final, até lá fica a dica de que qualquer comemoração poderá ser precipitada. Sem mandato e sem emprego Carimbão já admite que poderá entrar para o seminário já que possui tanta devoção à Nossa Senhora. Cá pra nós: o que teria feito Carimbão a sua mãe ou a Deus para tamanho castigo a ele próprio e ao seu filho Carimbinho?