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Eleições 2018
Postada em 28/06/2018 20:07 | Atualizada em 28/06/2018 20:24 | Por Todo Segundo com TRE/AL

Número de eleitores jovens diminui em Alagoas, aponta TSE

Com maioria feminina, 2.187.997 alagoanos compõem o eleitorado para as eleições 2018
Eleitorado alagoano saltou de 2.146.520 para 2.187.997 eleitores - Foto: Divulgação

Dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quinta-feira (28), mostram que o total de eleitores entre 16 e 18 anos sofreu redução em relação ao eleitorado de 2016, quando ocorreram as eleições municipais. Na faixa de 18 a 20 anos, o número de jovens também caiu.

De acordo com os dados, em 2016, 62.391 jovens entre 16 e 18 anos estavam aptos para votar na eleição municipal em todo o Estado. Este ano, nesta faixa etária, apenas 45.633 jovens devem movimentar o pleito eleitoral do dia 07 de outubro. Na faixa de 18 a 20 anos, o número de jovens caiu de 160.300 para 156.258 eleitores.

Em relação ao pleito municipal de 2016, o eleitorado alagoano saltou de 2.146.520 para 2.187.997 eleitores. Em 2018, o eleitorado alagoano é composto por mais mulheres (1.166.000) que homens (1.021.977), segundo a Justiça Eleitoral. 

Para o presidente Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL), o desembargador José Carlos Malta Marques, a queda no quantitativo de jovens que fizeram seu alistamento e exercerão a cidadania preocupa, mas contrasta com o interesse demonstrado pelos jovens em palestras ministradas pelo Escola Judiciária Eleitoral (EJE) em várias instituições de ensino alagoanas.

“Essa queda no número de eleitores jovens demonstra um possível desinteresse natural por conta da desilusão gerada em virtude do complicado momento político que o Brasil atravessa, mas me surpreende porque esses mesmos jovens demonstraram grande interesse e vontade de mudar em todas os eventos que realizamos”, explicou José Carlos Malta Marques.

O desembargador falou, ainda, que “mesmo com a queda nos números, é preciso que o eleitor jovem alagoano assuma seu lugar no período eleitoral como formador de opinião, utilizando as ferramentas tecnológicas que possui em favor da democracia. A Justiça Eleitoral acredita muito nessa juventude, que será a verdadeira responsável pelas mudanças que nossa nação tanto precisa”.

Ainda de acordo com José Carlos Malta Marques, embora a maioria do eleitorado seja composta por mulheres, a participação feminina efetivamente na política ainda é muito baixa e se torna uma preocupação constante da Justiça Eleitoral.

“As mulheres estão lutando cada vez mais por seu espaço em todos os níveis e, na política, não pode ser diferente. Por isso é preciso participar mais, lançando suas candidaturas e fazendo-se representar na política. Essa maior participação pode representar mudanças importantes no cenário político brasileiro”, finalizou.

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