Mais um jogo fora de casa. Mais um jogo sem vitória.

Apesar de um pênalti duvidoso a favor do Paysandu, no início da partida, o time do CRB continua jogando um futebol abaixo e digno de rebaixamento.

O time não cria, o meio campo é ineficiente e a consequência disso são as poucas chances de gols. Falhas individuais, juntas das coletivas. A defesa que em meio a situação ruim é sólida, fica sobrecarregada com tantas falhas dos outros setores e assim, acontecem os gols adversários. Ou seja, está doído ver o galo em campo.

O jogo de ontem foi o retrato do que é o CRB na temporada. Um time desorganizado, nervoso e bagunçado. A facilidade com que o Paysandu chegava na defesa regatiana no primeiro tempo e em uma parte do segundo era absurda. A solução para isso foi a mudança da estrutura tática, na qual foi mudada para o 3-5-2, pelo técnico Roberto Fernandes. Justamente para proteger mais sua defesa. Roberto, que parece ter visto com bons olhos o empate fora de casa. Em minha opinião, não foi o melhor resultado.

E o por que? No outro jogo, o Brasill de Pelotas venceu o Criciúma fora de casa e colocou 5 pontos de vantagem. Agora, o Brasil tem 37 pontos e é o 15ª colocado. Já o CRB é o 16º, primeiro fora da zona, com 32. Isto é, o time de Pelotas está se desgarrando do Z-4. Parada que é ruim para o CRB.

Um time com estrutura, salários em dia (caros por sinal), não é e não deve está nessa situação. Ontem ficou claro o nível baixo desse time do CRB, que é o mais fraco dos últimos anos, em meu ver. O time estava mais perdido que cebola em salada de frutas. Não existe o cara que chame a responsabilidade, a não ser Iago, o único que tenta algo. Alguns, tipo Neto Baiano, correm bastante nos jogos, mas errado. Já que a bola não chega para ele.

O futebol jogado até agora é nível Série C. E não tem como falar que não, basta ver o time em campo. São vários fatores e aspectos para isso. Só não se acha a solução para o problema. Problema esse que vai culminando e caminhando para um rebaixamento. O que seria uma catástrofe para o CRB.

Portanto, do jeito que está, cai. Se não mudar a atitude será esse o final. Infelizmente.