Margem de erro zero.

Uma falha coletiva no primeiro jogo em Arapiraca fez o ASA ficar em desvantagem na final do Campeonato Alagoano. Após vencer o time alvinegro por 1 a 0, o CRB joga pelo empate para conquistar o tricampeonato estadual de forma consecutiva.

Qualquer vitória do Gigante por um gol de diferença fará com que o confronto seja definido nos pênaltis. Em caso de um triunfo por dois ou mais gols de diferença, o ASA conquista o título de forma direta.

A partida acontece neste sábado (6), às 17h, no Estádio Rei Pelé.

O time do técnico Rodrigo Fonseca não terá um dos seus principais jogadores para a finalíssima; Gabriel Feliciano recebeu o terceiro cartão amarelo no jogo e ida e desfalca o time arapiraquense.

Por esse motivo, a equipe deve ir a campo com: Bruno Pianissolla; Paulinho, Roni Lobo, Bennê e Jan Pieter (Rômulo); Colina, Allef, Wescley e Didira; Keliton e João Cabral.

O ASA vai precisar fazer fazer um jogo impecável para conquistar o título. Seja no aspecto tático, técnico ou mental. Ainda mais, precisará fazer o que poucos clubes conseguiram nos últimos dois anos quando enfrentam o CRB do técnico Daniel Paulista e seu time titular jogando em Maceió: vencer e vencer por mais de dois gols de diferença.

Creio que uma das dificuldades do time do ASA será a postura e o encaixe da equipe na fase ofensiva. Mudar sem alterar a dinâmica de movimentação ou a estrutura tática será o maior desafio do comandante alvinegro e seus comandados.

No entanto, existe uma chance. Desde que o nível de atuação esteja elevado. Junto do grau de competitividade que terá que estar com seu 'sarrafo' nas alturas.

Nada é impossível no futebol e a história fala por si. Mas existem fatores para que contextos sejam alterados e cenários modificados dentro de campo.

Um deles, para o ASA, é beirar a perfeição. Caso contrário, nada feito.