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Luan Moraes

Sobre o autor

Possui graduação em História pela Universidade Estadual de Alagoas, especialização em Gestão e Coordenação Pedagógica pela Faculdade São Tomás de Aquino e mestrado em História Social pela Universidade Federal de Alagoas.
Postada em 11/12/2023 11:02 | Atualizada em 11/12/2023 11:10

Sistema de Seleção Unificada (Sisu) passará a ter apenas uma edição em 2024

As vagas devem ser ofertadas em uma edição unificada do Sisu
Foto: Reprodução - Jornal da Paraíba

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu), é o método de seleção e entrada mais comum, utilizado por instituições públicas de ensino superior de todo o país. Para participar, os candidatos devem submeter o seu resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A novidade para 2024 é que o processo seletivo passará a ter uma única edição. O anúncio oficial da mudança será feito pelo Ministério da Educação (MEC).

A perspectiva é de que a mudança evite que vagas fiquem ociosas devido estudantes que decidem trocar de instituição de ensino ao conseguirem a aprovação na segunda edição do processo. A segunda edição, ocorria normalmente no meio do ano, mas, a partir do próximo ano, as vagas, em sua totalidade deverão ser ofertadas de forma unificada.

A previsão é de que, em 2024, o Sisu possa ocorrer em janeiro (até o momento, o MEC não avisou se haverá alteração no cronograma já anunciado).

Essa alteração no modelo do Sisu, já vinha sendo discutida desde setembro. A decisão decorre de uma reunião dos reitores e representantes do MEC na sede do Conselho Nacional de Educação (CNE), em Brasília.

Para o professor, Aristeu Florentino, do Centro Educacional Cristo Redentor e da Escola Municipal Belarmino Teixeira Cavalcante, em Palmeira dos Índios, a mudança é uma evidência de que a quantidade de vagas precisa ser repensada em função da concorrência, levando em conta os cursos mais buscados pelos candidatos.

“A necessidade de uma alteração na frequência do Sisu é uma medida importante para evitar vagas ociosas e gastos desnecessários em cursos de baixa adesão.”

Vale lembrar, que o governo já havia anunciado mudanças no Sisu no mês passado, quando foi sancionada a nova Lei de Cotas. Com isso, cidadãos que são/habitam território quilombola passam a ter reserva de vagas específica, como já é lei para pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência (PCD). Para concorrer nesta modalidade, o participante deve ter renda de um salário mínimo por pessoa (valores atuais de R$ 1320,00), o que representa uma diminuição no critério anteriormente estabelecido em um salário mínimo e meio.

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