Os senadores Renan Calheiros (MDB) e Rodrigo Cunha (UB) vão se ausentar de seus mandatos para se dedicarem exclusivamente à campanha eleitoral de 2022. Com isso, seus suplentes assumem as cadeiras no Senado e engordam suas contas bancárias. Rafael Tenório (ex-presidente do CSA) ficará no lugar de Renan; já Eudócia Caldas (mãe do prefeito de Maceió, JHC) ocupará a vaga de Rodrigo.

A licença programada tem como meta o engajamento na campanha política em Alagoas, quando o foco deve ser exclusivo na busca pelo voto do eleitorado alagoano. Renan Pai vai mergulhar de cabeça para tentar eleger Renan Filho - ex-governador de Alagoas - como senador, enquanto que Rodrigo Cunha tentará o mandato de governador.

Em ambos os casos, o período de licença deve ser de 121 dias e tudo leva a crer que será logo no início do próximo mês, se estendendo até outubro, quando ocorrerão as eleições gerais. No caso de Rodrigo Cunha, o prazo poderá ser ainda maior, em caso de segundo turno para o Governo do Estado, desde que o senador seja o primeiro ou o segundo mais votado por Alagoas.

Para exercer o cargo de senador, o candidato deve receber votos. A suplência de senador, por sua vez, não. Quem os escolhe, normalmente, são os candidatos e os partidos políticos respectivos.

O cargo tem os mesmos benefícios: salário de mais de R$ 30 mil, apartamento funcional, carro oficial, despesas de gabinete e foro privilegiado, entre outros.