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Brasil
Postada em 13/03/2015 23:44 | Atualizada em 13/03/2015 23:51 | Por Todo Segundo

Ato Pró-Dilma atrai cerca de 12 mil no centro de São Paulo

Nem a chuva forte que caiu na região conseguiu dispersar o ato nesta sexta-feira
Ato Pró-Dilma atrai cerca de 12 mil no centro de São Paulo - Foto: Armando Ferraz/Futura Press
Um ato organizado por sindicatos e movimentos sociais reúne cerca de 12 mil pessoas no centro da capital paulista na tarde desta sexta-feira (13), de acordo com informações da Polícia Militar. Mas a CUT (Central Única dos Trabalhadores) diz que o número de participantes chega a 100 mil.

Apesar de ter sido divulgada como uma manifestação em prol dos direitos dos trabalhadores e da Petrobras, é muito claro o apoio à presidente Dilma Rousseff em gritos de guerra, cartazes e bandeiras dos manifestantes.

Nem a chuva forte que cai na região conseguiu dispersar o ato que começou por volta das 15h na avenida Paulista e desce a Consolação no sentido centro. Durante o percurso, os manifestantes gritaram “Fica, Dilma”.

Na Consolação, comerciantes fecharam as portas devido ao ato. No início da noite, os manifestantes chegaram à praça da República, onde o ato foi dispersado. Todo o movimento ocorreu sem incidentes.

Em São Paulo, o protesto reuniu centrais sindicais que defendem a estatal brasileira, manutenção da Caixa Econômica Federal 100% pública e mudanças na política econômica do governo. Já os professores reclamam da superlotação das salas de aula e reivindicam aumento salarial.

A manifestação integra o Dia Nacional de Luta em defesa dos direitos dos trabalhadores, da democracia, da Petrobras e pela reforma política.

O representante da FUP (Federação Única dos Petroleiros), João Antonio de Moraes, destacou a unidade dos protestos que ocorrem nesta sexta (13) em várias capitais do País.

— Trabalhadores do campo e da cidade dizem que paralisar a Petrobras é paralisar o Brasil. São cerca de 1,5 milhão de empregos que giram em torno da indústria do petróleo. Entregar o pré-sal é um crime e o povo não permitirá.

Para ele, é preciso apurar e punir os responsáveis pelos esquemas de corrupção na empresa. O presidente da CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil), Adilson Araújo, disse que o ato é em defesa da governabilidade e pelo direito constitucional de manutenção da presidenta Dilma Rousseff na Presidência.

— A classe trabalhadora compreende que é necessário ganhar as ruas. Nós temos, sim, o compromisso de disputar nesse Congresso mais conservador uma agenda positiva, uma agenda que permita fazer com que o Brasil dê continuidade ao ciclo mudancista iniciado por Lula [Luiz Inácio Lula da Silva].

A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo informou por meio de nota que, apesar de considerar legítimo o direito à manifestação, pediu que todos os estudantes da rede estadual compareçam normalmente às escolas na segunda-feira (16). A Pasta acredita que a decisão de um dos sindicatos de professores, a Apeoesp, não representa os mais de 230 mil professores da rede, que devem comparecer às aulas, de maneira costumeira.

A Secretaria informou ainda sobre a existência de um plano de carreira que estabeleceu aumento acumulativo de 45% em quatro anos e alçou o piso salarial paulista a patamar 26% maior do que o nacional. Os profissionais da Educação ainda podem conquistar o reajuste salarial anual de 10,5% por meio da valorização pelo mérito, segundo informou a secretaria.

Do R7
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