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Política
Postada em 05/06/2023 16:22 | Atualizada em 05/06/2023 16:33 | Por Todo Segundo com G1

Diretor do MEC envolvido no esquema de kits de robótica em Alagoas é exonerado

Alexsander Moreira já havia sido afastado pela pasta comandada por Camilo Santana após a operação da Polícia Federal
Diretor do MEC é demitido após operação contra fraude em licitação em Alagoas - Foto: Eugênio Barreto/Governo de SE

O governo federal demitiu nesta segunda-feira (05), o diretor de Apoio à Gestão Educacional da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, Alexsander Moreira. A exoneração, no entanto, só foi publicada no "Diário Oficial da União" desta segunda-feira.

A demissão de Moreira ocorre dias depois de uma operação da Polícia Federal contra um grupo suspeito de fraude em licitação e lavagem de dinheiro em Alagoas por meio da compra de equipamentos de robótica. O setor era responsável pela movimentação financeira nas fraudes.

Conforme apurou a GloboNews, a chefia do MEC decidiu demitir Alexsander Moreira por entender que o agora ex-diretor pode ter se omitido e não atuado para impedir os supostos desvios.

Na Operação Hefesto, a PF investiga possíveis crimes ocorridos entre 2019 e 2022 na compra de kits de robótica para 46 municípios no estado de Alagoas com verba do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

A investigação apontou que a licitação para compra dos kits incluía, de forma ilegal, restrições para direcionar os contratos a uma única empresa, a Megalic. Segundo a PF, foram desviados com o esquema R$ 8,1 milhões.

Além do suposto direcionamento, os kits de robótica foram comprados por valores muito acima dos praticados no mercado. O esquema já era alvo do Tribunal de Contas da União (TCU) desde 2022 quando a Corte determinou ao governo federal a suspensão dos contratos e os repasses para a compra dos kits.

Os kits superfaturados foram adquiridos com recursos de emendas de relator do Orçamento, que ficaram conhecidas como "orçamento secreto" e foram declaradas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no fim do ano passado.

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