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Luan Moraes

Sobre o autor

Possui graduação em História pela Universidade Estadual de Alagoas, especialização em Gestão e Coordenação Pedagógica pela Faculdade São Tomás de Aquino e mestrado em História Social pela Universidade Federal de Alagoas.
Postada em 28/11/2022 14:07 | Atualizada em 28/11/2022 14:11

Enem 2022: Escola de Palmeira dos Índios sai na frente e acerta tema da redação

Professores de História do Centro Educacional Cristo Redentor contemplaram temática da redação do Enem 2022, desde os anos finais do Ensino Fundamental, com o ensino de História Afro-brasileira e Indígena
Na imagem: os professores de história do CECR, respectivamente: Glecielle Holanda, Sônia Cristina e Luan Moraes. - Foto: Edição: Professor Luan Moraes

Todo ano, as escolas e cursinhos preparatórios vivem uma infinidade de especulações pelo temido e esperado tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Quesito de peso, a redação causa calafrios até nos estudantes mais preparados.

Fique aqui, e veja como os professores de história da instituição mais preparada de Palmeira dos Índios avaliam o tema.

1 – O aprendizado começa desde cedo:

É normal que, durante a fase de preparação, os professores busquem trabalhar algumas temáticas com seus estudantes, mas em Palmeira dos Índios, o trabalho do Centro Educacional Cristo Redentor tem sido destaque. Usando debates e aulas práticas, os professores puseram o ensino da História dos povos Afro-brasileiros e Indígenas no centro das atenções.

Note que a temática não é trabalhada apenas em aulões de última hora, mas sim, desde o 6º ano do Ensino Fundamental Anos Finais. A escola busca preparar e orientar os estudantes acerca das diferenças e da multiplicidade cultural da sociedade brasileira. Como explica Gleicielle Holanda, professora de história dos 6ºs e 7ºs anos:

“O diferencial é que o ensino de história está ligado ao cumprimento das leis 10639/2003 e 11645/2008, que orientam o ensino da história afro-brasileira e indígena, e por que isso é um diferencial? Porque possibilita uma aproximação e reflexão em torno da história do Brasil e contribui diretamente na formação de um estudante, cidadão crítico e consciente do seu papel sociopolítico, o que é de extrema importância para a interpretação e resolução das questões do Enem.”

2 - O conhecimento é contínuo:

A professora Sônia Cristina, dá continuidade ao trabalho da professora Gleicielle, pois ensina às turmas de 8ºs e 9ºs anos. Ela afirma: “Temos incluídos em nossa base curricular o ensino de História Afro-Indígena e isso possibilita aos nossos discentes o conhecimento das culturas nativas e formadoras de nossa sociedade". Além disso, a equipe mantém a sintonia, e isso é fundamental para uma conclusão do trabalho de forma exitosa.

“Acredito que o reconhecimento de nossas origens seja de fundamental importância para um pensamento crítico e transformador acerca de nossa herança cultural”, completa Sônia.

3 - A equipe está em sintonia:

E eu, Luan Moraes, professor de História do Ensino Médio ressalto que, não houve dificuldade para abordar a temática, pois desde a primeira série trabalho com os estudantes autores centrais que abordam as culturas afro-brasileira e indígena no Brasil, como o livro “Pequeno Manuel Antirracista” de Djamila Ribeiro, que é filósofa e uma das ativistas mais conhecidas atualmente.

Como os estudantes já vêm preparados desde o Ensino Fundamental, o trabalho com obras de autores específicos serve para aprofundar o tema e complementar o repertório sociocultural dos futuros feras.

Bônus – Saiba mais sobre o Centro Educacional Cristo Redentor:

Dirigido pela Irmã Eliud Nogueira dos Passos, da congregação Filhas do Amor Divino, o Centro Educacional Cristo Redentor (CECR), escola católica tradicional de Palmeira dos Índios, comemora a efetividade do ensino ofertado pelos profissionais da casa. Afinal, este momento só demonstra o sucesso de 78 anos de história e compromisso com a educação na região.

Siga o CECR nas redes sociais: www.instagram.com/ce.cristoredentor

Revisão de texto: Andréia Góes

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