Do Todo Segundo com Pascom

Dom Dulcênio Fontes de Matos completa nesta sexta-feira (09), 10 anos à frente da Igreja Católica na Diocese de Palmeira dos Índios. O religioso é o quarto Bispo Diocesano a frente da Diocese do município palmeirense.

Nascido em 19 de outubro de 1958, na cidade de Lagarto, em Sergipe, Dom Dulcênio ingressou no seminário no ano de 1979, estudando Filosofia em Brasília e Teologia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, PUC-RJ. Em 1985 foi ordenado sacerdote, exercendo seu ministério nas paróquias de sua diocese de origem, Estância.

Em 18 de abril de 2001, depois de 15 anos de ministério sacerdotal, o Papa João Paulo II, o nomeou Bispo Titular de Cozila e Auxiliar na Arquidiocese de Aracaju. Na época, era o bispo mais jovem do episcopado brasileiro. Foi sagrado bispo aos 16 de junho de 2001 em Estância. Dom Dulcênio escolheu, para a vida episcopal, o lema ‘Pro Mundi Vita’ (Para a Vida do Mundo) (Jo 6,51).

Depois de cinco anos de pastoreio em Aracaju, mais especificamente no dia 05 de julho de 2006, o Papa Bento XVI nomeou Dom Dulcênio como Bispo Diocesano de Palmeira dos Índios. No dia 09 de setembro do mesmo ano aconteceu sua posse tornando-se o quarto Bispo de Palmeira dos Índios.

Em 10 anos na Diocese de Palmeira dos Índios, Dom Dulcênio criou novas paróquias, organizou a Diocese nos campos pastoral, missionário, administrativo e financeiro, além do relevante apoio a instituições sociais como Cáritas Diocesana, Lar da Criança e Vila do Idoso. Ele trouxe para a Diocese instituições como a Fazenda Esperança Nossa Senhora do Amparo, que cuida da recuperação de dependentes químicos e a Casa do Menor que acolhe crianças carentes e em situação de risco. Também reformou o Centro de Treinamento Pastoral Pio XII, local destinado ao apoio às pastorais e movimentos católicos, e fomentou o fortalecimento do Colégio Diocesano Sagrada Família.

Dom Dulcênio é um bispo bastante presente nas paróquias da Diocese, visitando cidades, comunidades rurais, instituições e promovendo um crescimento missionário através da participação dos leigos. Preocupado com a evangelização através dos meios de comunicação, possui um programa de rádio denominado “A Hora Católica”, transmitido todos os domingos, das 12h às 13h, por 19 emissoras de rádio e diversos sites.

Outro trabalho relevante que Dom Dulcênio tem realizado diz respeito à formação dos seminaristas e dos sacerdotes, fazendo com que a Diocese de Palmeira dos Índios tenha aumentado nos últimos anos a quantidade de seminaristas e consequentemente de novos sacerdotes. Por onde passa, sempre fala do grande trabalho desenvolvido pelos padres da diocese, tanto no campo da evangelização, quando nos campos da formação, da administração paroquial e do acolhimento aos fiéis. Através do reconhecimento de seu trabalho junto à CNBB, já indicou dois padres da diocese para o episcopado, Dom José Francisco Falcão de Barros e recentemente, Dom Hélio Pereira dos Santos.

Perguntado a respeito de algo que marcou esses dez anos em Palmeira dos Índios, Dom Dulcênio, destacou: “um dos principais acontecimentos foi a acolhida que recebi aqui em Palmeira dos Índios em minha chegada. Eu senti um calor humano muito grande por parte dos meus diocesanos e este calor humano nunca deixou de existir. Até hoje me considero um bispo muito acolhido pelos meus diocesanos. E outros momentos que não me saem da memória são: o Jubileu dos 50 anos da Diocese e as visitas pastorais canônicas, aquelas que eu passo uma semana na paróquia visitando todas as comunidades, pois fico ainda mais perto do povo de Deus.”

Que o Nosso Senhor Jesus Cristo continue confirmando na fé o ministério episcopal de Dom Dulcênio, para que ele seja cada vez mais um pastor solícito e zeloso para a Diocese de Palmeira dos Índios e que a Virgem do Amparo, padroeira da Diocese lhe conceda sempre sua proteção maternal. Parabéns, Dom Dulcênio Fontes de Matos!