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Postada em 18/07/2016 12:28 | Atualizada em 19/07/2016 13:17 | Por Todo Segundo

Família denuncia UPA após morte de jovem em Palmeira dos Índios

Jovem de 17 anos e mãe de 2 filhos morreu por não receber atendimento médico adequado, diz marido da vítima
Família denuncia UPA após morte de jovem em Palmeira dos Índios - Foto: Montagem / Todo Segundo
Do Todo Segundo

Familiares estão revoltados com o atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Palmeira dos Índios e acusam de negligência médica pela morte de Taís Cardoso da Silva, de 17 anos, ocorrida na madrugada da última segunda-feira (11). A jovem deixa dois filhos um com um ano e nove meses e a outra com menos de dois meses.

Conforme relato do marido da vítima identificado como Charles Góes, o tormento com a unidade pública de saúde teve início na tarde do último sábado (9) quando procurou atendimento médico. Naquele momento sua esposa sentia muitas dores e chorava em prantos pedindo socorro, pois seu quadro clínico estava piorando. Sem a realização de exames específicos ela foi medicada com soro e liberada.

Ao chegar a sua casa o estado de saúde se agravou e as dores ficaram mais intensas acompanhado de crises de vômitos constantes. Desacordada ela deu entrada novamente na UPA, pálida, lábios bastante roxo, com quadro de hipotermia e pressão arterial 5/4, disse Charles.

Na unidade hospitalar novamente foi ministrado medicação sem que a jovem esboçasse qualquer melhoria. Somente horas depois que a médica plantonista decidiu que a paciente deveria ser internada no Hospital Santa Rita, já que seu estado de saúde era grave. Na ambulância foi retirado a medicação e o oxigênio. Nesse instante não havia nenhum acompanhamento médico e suspeita de hipotermia.

Ainda segundo o marido da vítima, ao chegar ao hospital às dores só pioravam. Ela não resistiu e veio a óbito por volta das 04h00, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital. A causa da morte não foi divulgada, pois segundo o marido da vítima, pois foi aplicado formol sem a autorização da família.

No Instituto Médico Legal (IML) de Maceió foi informado que nada poderia ser feito, pois o formol elimina as evidências e não é possível determinar a causa real da morte. A família clama por Justiça, pois disseram que a causa da morte foi dengue.

O reportagem do Portal Todo Segundo tentou manter contato via telefone com a UPA de Palmeira dos Índios que é administrada pelo Instituto Pernambucano de Assistência a Saúde (IPAS), mas não obteve sucesso. O espaço está aberto para que a gerência da unidade possa se manifestar e prestar esclarecimentos.
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