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Postada em 13/01/2018 16:33 | Atualizada em 15/01/2018 07:50 | Por Todo Segundo

Júlio Cezar faz palestra em seminário sobre boas práticas na administração

Palmeira devia muito e tinha um passivo de 61 milhões”, explicou o prefeito durante o evento
Júlio Cezar faz palestra em seminário sobre boas práticas na administração - Foto: Assessoria
Da Assessoria

A Prefeitura de Palmeira dos Índios e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por meio da Subseção de Palmeira dos Índios, promoveram na última sexta-feira (12) o seminário “Boas práticas administração: legalidade, inovação e eficiência na gestão de recursos públicos”. O evento, que aconteceu na sede da Subseção, foi mediado pelo presidente da Ordem em Palmeira Francisco de Assis França Júnior e teve como palestrantes os prefeitos de Traipu Eduardo Tavares e de Palmeira Júlio Cezar, e o ex-presidente da OAB Alagoas, além do Conselheiro Federal da OAB Thiago Bomfim. Na ocasião, o prefeito Eduardo Tavares recebeu o título de cidadão honorário palmeirense, concedido pela Câmara de Vereadores do município.

Na palestra, o prefeito Júlio Cezar falou dos desafios que tem experimentado ao longo de um ano de gestão e também das dificuldades e problemas encontrados na Prefeitura de Palmeira dos Índios quando assumiu a administração municipal. “Quando ganhamos uma eleição descobrimos que é mais fácil vencer o pleito do que governar, pois as decisões que precisam ser tomadas de imediato só podem ser feitas pela legislação e não por vontade própria. Em 2017 tivemos três crises: econômica, hídrica e diarreica. Palmeira é um município grande e com renda baixa e isso nos obrigou a construir um modelo de gestão dentro do que arrecadamos. Palmeira devia muito e tinha um passivo de 61 milhões”, explicou

E continuou. “Em um ano de crise, o que poderíamos fazer era tirar o município do Cauc, o que aconteceu quando a Justiça reconheceu que a nossa gestão não tinha nada a ver com erros passados. Superamos 2017, tiramos o nome do município do Cauc e pagamos o servidor dentro de cada mês trabalhado, além dos fornecedores. Precisamos cortar serviços e ajustar contas para que pudéssemos trabalhar em benefício da população, que é a nossa maior preocupação e prioridade. E, aos poucos, temos conseguido. Não é sorte, nem milagre e nem acaso. É gestão", explicou Júlio Cezar.
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