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Postada em 26/05/2017 14:24 | Atualizada em 27/05/2017 10:46 | Por Todo Segundo

Sinteal quer adesão de pais de alunos na greve da educação em Arapiraca

Greve na educação da rede municipal continua e nova assembleia está marcada para próxima quarta-feira (31)
Sinteal quer adesão de pais de alunos na greve da educação em Arapiraca - Foto: Roberto Gonçalves
Por Roberto Gonçalves

Após as explanações do prefeito Rogério Teófilo (PSDB), em uma coletiva na tarde da quinta-feira (25), no Centro Administrativo dando conta de que o município de Arapiraca não tem recursos financeiros suficientes para conceder reajuste salarial aos professores, os trabalhadores da Educação da rede pública municipal decidiram pela realização nova assembleia geral na próxima quarta-feira (31) na Escola Hugo Lima a partir da 09 h.

Na pauta, entre outros pontos, informes sobre as várias tentativas de negociação com a prefeitura e encaminhamentos de luta do movimento grevista. O Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal/Agreste). Nessa assembleia o foco é buscar o apoio dos pais de alunos na luta pela educação na cidade mais importante do interior do Estado.

Segundo o presidente do sindicato em Arapiraca, André Luiz da Silva, o objetivo é integrar os pais de alunos e familiares à luta de cobrança ao prefeito Rogério Teófilo, para que apresente propostas para o reajuste salarial da categoria e projetos de melhoria da estrutura das escolas, para, com isso, pôr fim à greve na Educação desde o último dia 10 deste mês de maio.

Desde fevereiro deste ano, que a categoria vem tentando uma negociação com a secretária de Educação, Mônica Pessoa, que não apresentou proposta aos trabalhadores. As aulas começaram com atraso do ano letivo uma vez que a previsão era para início no dia 13 de março, mas a prefeitura decidiu que o calendário seria no dia 6 de abril.

Conforme previsto em lei, o mês de abril é a data-base para reajuste salarial dos professores de Arapiraca, mas como a prefeitura não apresentou nenhuma proposta, a categoria decidiu em assembleia geral decretar a paralisação das atividades.

Os professores reivindicam reajuste salarial de 7,64%, e a categoria também cobra da gestão a oferta de transporte escolar de qualidade, convocação do cadastro reserva da Educação e merenda escolar de qualidade para os alunos.
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