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Postada em 04/05/2020 22:03 | Atualizada em 04/05/2020 22:04 | Por Agência Alagoas

HGE reitera importância de medidas de controle da disseminação da Covid-19

Evitar aglomerações, o uso correto de EPIs como máscaras, jalecos e rotinas de higienização pessoal e de equipamentos estão entre as principais recomendações
Além de acompanhamento, profissionais são orientados sobre o uso de EPI - Foto: Agência Alagoas

A expansão do número de casos da Covid-19 em Alagoas redobra os esforços do HGE quanto às medidas de prevenção à contaminação no ambiente hospitalar adotadas desde o início da pandemia. Num esforço conjunto, envolvendo diferentes setores, a gestão reiterauma série de recomendações voltadas para a redução da transmissão não apenas no local de trabalho mas também na assistência à saúde.

“Nossa intenção é que as medidas de prevenção e controle de infecção sejam implementadas pelos profissionais na sua rotina, mudando-a drasticamente em alguns casos. Queremos evitar ou reduzir, ao máximo possível, a transmissão do novo coronavírus no ambiente de trabalho e durante qualquer assistência à saúde realizada”, comentou o médico Paulo Teixeira, gerente do HGE.

A correta utilização de jalecos, evitar aglomerações, o uso de máscara cirúrgica por todos os profissionais (área assistencial ou administrativa), durante o período integral de trabalho, e higienização das mãos com maior frequência estão entre as determinações reforçadas.

“Evitar aglomerações durante as refeições, conversas de corredor e nos postos de enfermagem também são ações importantes, assim como, a higienização do ambiente profissional, que deve ocorrer regularmente, incluindo aparelhos de uso comum; trazer para o trabalho o mínimo de objetos necessários e, ao sair, realizar sempre uma limpeza com álcool 70%”, complementou a enfermeira Rosângela Cavalcante, da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).

Quanto aos jalecos, a especialista alerta que, por se tratar de um Equipamento de Proteção Individual (EPI), vestimentas de biossegurança utilizadas pelos profissionais de saúde como meio de proteção contra microorganismos devem estar restritas aos locais de trabalho. “Os jalecos e pijamas são usados para formar uma barreira de proteção e reduzir o risco de transmissão. A forma de usar o jaleco no trabalho, trazer e levar para casa deve ser muito bem pensada”, advertiu Rosângela.

Segundo ela, o equipamento de proteção deve ser utilizado sempre fechado e, após cada uso, ser levado para casa pelo avesso em uma sacola e lavado em balde exclusivo para esse fim. “Os profissionais que trabalham nas áreas críticas (Unidades de Terapias Intensivas, Centro de Tratamento de Queimados, Central de Material Esterilizado e Centro Cirúrgico) não devem circular com as vestimentas (pijama cirúrgico) em outros locais e estas devem ser deixadas no hospital, após o uso, para serem devidamente limpas. Não se esquecendo de utilizar sapatos fechados, unhas curtas e adorno zero sempre”, completou.

Com base no que preconizam OMS, Anvisa, Ministério da Saúde a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), as diretrizes foram elaboradas desde o início da pandemia da Covid-19 numa parceria entre a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) em parceira com a Seção de Qualidade de Vida do Trabalhador, Gerenciamento de Riscos e o Núcleo de Segurança do Paciente do HGE.

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