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André Avlis

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Radialista, Cronista e Comentarista Esportivo!
Postada em 13/05/2020 07:36 | Atualizada em 13/05/2020 07:43

ALAGOAS: Estadual não será encerrado sem disputa das finais. E aí, bom para quem?

Felipe Feijó, presidente da FAF (Federação Alagoana de Futebol), em entrevista, descartou a possibilidade do estadual não ter um fim.
Felipe Feijó, Presidente da FAF (Federação Alagoana de Futebol).

Insistência. Persistência. Pressa, talvez.

Mais um capítulo é escrito no bagunçado futebol alagoano - neste período ainda mais.

Em entrevista ao jornalista Luciano Costa, da Rádio Maceió AM 1020, Felipe Feijó, presidente da FAF, descartou a possibilidade de encerrar o Campeonato Alagoano sem que haja as disputas de final e semifinal.

Citou ainda a possibilidade do torneio terminar só em dezembro. Confirmou, inclusive, que não descarta essa hipótese e que ela está sendo analisada.

Com isso, vários questionamentos vêm em mente.

São eles: a Federação está pensando em quem? Com tal ideia. Será que ela pensa em uma política pública para auxiliar os clubes que já anunciaram suspensões de contratos e atividades? E os profissionais (jogadores, comissão técnica, staff, funcionários) que estão sem receber salários por conta da paralisação devido a Pandemia?

Será que ela e seus comandantes tem um plano para assegurar essas pessoas? Pois o momento vivido pelos clubes, principalmente do interior, é de total crise financeira. Pelo simples fato de não ter renda. E, se a grana não entra, não tem como ter manutenção mínima de trabalho. É impossível!

Logo, com o retorno, essa pessoas necessitariam de auxílio financeiro. 

Outro fator preponderante, é exclusivo da preparação física. CRB e CSA, pelas estruturas quem têm, conseguem manter os treinos dos atletas de forma online, por videoconferência. No entanto, sabemos que isso é impossível para os demais. Pela falta de estrutura que existe.

Ou seja, caso o estadual volte realmente, já haveria desigualdade. Pois os "queridinhos" sairiam na frente dos demais. Visto que, já não bastasse a estrutura e o poder financeiro, o fator físico e fisiológico também, já seria discrepância.

Portanto, podem continuar pensando no tal retorno. No entanto, ele tem que acontecer em pé de igualdade para todos. Não adianta voltar e favorecer A ou B. Além, claro de auxiliar os clubes "necessitados". Menos que isso é favorecimento mútuo e imoralidade. E caso aconteça, saberemos quem será favorecido.

Esperemos.

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