A cultura de não reconhecer quem tanto fez pelo clube, não é de hoje. Parece ser cultural.

Infelizmente, o ex-jogador Rodriguinho, faleceu por conta de uma leucemia. A luta contra a doença foi perdida após o quadro piorar, por conta de uma pneumonia. Fator que fez com que uma infecção generalizada evoluisse. Infelizmente.

Rodriguinho foi peça fundamental em um dos melhores anos da vida do ASA, se não o melhor. Em 2009. Com título alagoano e o acesso para a Série B de 2010.

O ex-meia era um jogador dinâmico e inteligente. Supria a falta de vigor físico e estatura, com rapidez de raciocínio e muita mobilidade. Era, inclusive, chamado de maestro pelos seus companheiros. Um dos responsáveis por fazer o time jogar. Está sim, na prateleira de ídolos do clube. Pelo que fez e entregou para a instituição.

No entanto, tudo que fez, nada valeu. Como para tantos outros, ainda vivos, inclusive.

Não que seja obrigação do clube homenagear jogadores ou fazer menções e até mesmo notas oficiais. Não é, mas em meu ver, gratidão deveria ser regra para qualquer clube de futebol. Porém, em alguns a parada é diferente. Inclusive no ASA.

O contexto de tudo isso, é "apenas" para citar e lembrar que a instituição, junto logicamente de seu marketing digital, não fez nenhuma homenagem ao ex-atleta. Nenhuma! Nem em site oficial (que é deficitário), nem em redes sociais, nem em menções do clube. Nada. 

Repito: não é obrigação. Porém, em meu ver, o reconhecimento é necessário. Mas, como de costume, ídolos que fizeram e venceram pelo clube são esquecidos. Tudo "normal" na normalidade de quem tem memória curta ou até mesmo amnésia.

Por fim, que Rodriguinho descanse em paz e que sua família tenha muita força. O que ele fez por aqui foi lembrado por quem tem boa memória e gratidão.