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André Avlis

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Radialista, Cronista e Comentarista Esportivo!
Postada em 04/07/2019 07:23

COPA AMÉRICA: E para a infelicidade dos "poetas" do futebol, deu Peru

Peru vence o Chile por 3x0 e enfrenta o Brasil na final da Copa América. Partida será no próximo domingo (7), no Maracanã, às 17h.

Mais uma cravada, deu errado. Para quem gosta de prever algo, outro erro. E assim segue a vida dos "poetas" do futebol.

Quando o Peru tomou 5x0 da Seleção Brasileira, foi taxado de várias coisas. De um time ruim, a frágil e fraco. E assim seguiu a vida dos peruanos na competição. Para superar a deficiência técnica, que existe e é hipocrisia dizer que não, uma receita: a da força de vontade, da entrega, da mudança de atitude.

O time passou pelo Uruguai, que era dado como time de melhor futebol (segundo os "especialistas"), agora, tirou o Chile. O provável tricampeão, que vinha para passar o rolo compressor em todo mundo, inclusive no "frágil Peru". Deu erro. Como já disse Guerrero: "hoje, o futebol não tem mais favorito". E Paolo parece que acertou.

Em meio a competição, alguns fatores me chamam atenção. Quando nossa seleção passou por cima do Peru, nenhum mérito foi dado. Preferiram menosprezar e diminuir o adversário, ao exaltar um bom trabalho feito pelo Brasi naquele jogol. Ontem, o discurso já mudou. Agora, o "ex-frágil" virou um time organizado, forte e perigoso. Assim, da noite para o dia.

Eu vejo que o "complexo de vira-latas" ainda impera. Pois, já se apegaram a Argentina (principalmente os "Enzos"), Uruguai, Colômbia e Chile. Todos esses desclasificados. Agora, provavelmente vão se agarrar ao Peru. E tudo isso por um motivo, caso o Peru vença a final, que pode acontecer, dizer: eu avisei. Pois para alguns, torcer para dar errado é melhor que torcer para dar certo.

Essa classificação peruana é totalmente merecida, sim. Pelo que os jogadores deixam em campo. Pela entrega, a vontade, a tara de vencer. E principalmente, por ter a humildade de saber que existe sim, uma deficiência técnica que é superada com raça e garra.

Portanto, para a final, certamente a tática será mantida. Já aprenderam na prática que não é inteligente sair para jogar contra o Brasil ou até em certos momentos, tentar bater de frente. Acredito que a marcação forte e compacta será a mesma. Até porquê vem dando muito certo. Já para o Brasil, se a mesma vontade mostrada contra a Argentina aparecer, as chances de vitória aumentam. Pois, se nós igualarmos na competitividade, a técnica vai se sobressair. No entanto, tudo está em aberto e já dizia Paolo...

"Hoje, o futebol não tem mais favorito". Para a infelicidade dos "poetas".

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