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André Avlis

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Radialista, Cronista e Comentarista Esportivo!
Postada em 21/05/2018 11:53 | Atualizada em 21/05/2018 15:50

Gigante Alvinegro continua em declínio, de quem é a culpa?

Com a eliminação na Série D, atividades profissionais do ASA só voltam na pré-temporada para 2019.
Imagem ilustra a situação do ASA, a tristeza.

Mais um resultado ruim na recente história do ASA, dessa vez uma eliminação precoce na última divisão do campeonato Brasileiro.

Após ser rebaixado no ano passado para a Série D, o ASA fez uma participação pífia na Série D 2018. Com 5 jogos, 4 empates e 1 derrota, o Alvinegro não venceu na competição e ainda tem um jogo para cumprir tabela contra o Sergipe, pela última rodada da primeira fase.

De quem é a culpa? Tem apenas um culpado? 

Pois bem, a situação que o ASA se encontra é consequência de várias situações que foram criadas e vividas nos últimos anos, desde o rebaixamento da Série B para a C. Vaidade, soberba, interesses próprios, arrogância e picuinhas foram vistas por parte de algumas direções. Brigas e arestas criadas de direção para direção e no final disso tudo, o mais prejudicado era, é e será sempre o clube. Uma bola de neve foi sendo criada, com dívidas, maus planejamentos (principalmente o de 2018) e más gestões, portanto não existe um só culpado. As parcelas de culpa estão divididas, inclusive para os jogadores que fizeram uma campanha de Série D horrível esse ano.

A situação do Gigante é azar ou acaso?

Não! Não é azar e nem acaso. A famosa frase "A gente colhe o que planta" está sendo vivida na prática, infelizmente, pelo ASA. A bola pune, o futebol pune e essa punição parece que não tem fim aqui em Arapiraca, por isso o único time da cidade foi de uma ascenção a um declínio e uma queda livre. Os conceitos de gerir o clube tem que ser mudados o quanto antes, pois a situação pode piorar, se é que pode piorar.

O mais triste dessa parada toda, são pessoas que trabalham no clube que nessas situações as vezes perdem empregos, rendas e não estou falando de jogadores ou comissão técnica, pois esses conseguem emprego com maior facilidade, mesmo sendo uma situação ruim também. Falo da tia da cozinha, roupeiro, motorista, mordomo, entre outros funcionários, que vivem do ASA e pelo ASA.

Portanto, a esperança de dias melhores ainda está mais forte e que isso aconteça. Por fim, as pessoas que entram no Gigante como dirigentes tem que entender que não são donos da instituição e nem Deuses. Tem que entenderem que eles passam, as gestões passam, mas o clube fica e sempre será assim.

Que um dia essa "punição" acabe e que seja o mais rápido possível.

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