Dólar hoje 5,160
22° C em Arapiraca, AL Tempo limpo
André Avlis

Sobre o autor

Radialista, Cronista e Comentarista Esportivo!
Postada em 20/11/2019 07:46 | Atualizada em 20/11/2019 08:37

SELEÇÃO BRASILEIRA: O Brasil que mesmo vencendo, ainda tá "ruim"

Mesmo com a vitória no amistoso, por 3 a 0, contra a Coreia do Sul, a Seleção foi criticada.

 "Venceu porque é a Coreia", "Queria ver se fosse uma seleção melhor", "Não fez mais que obrigação".

Essas e outras várias frases viraram clichês quando o assunto de Seleção Brasileira.

É muita verdade que o povo brasileiro está se afastando de sua seleção. Pelas circunstâncias, resultados, falta de sensibilidade (principalmente da CBF) e a forma como vem sendo trabalhada após a Copa de 2018. E não é culpa do povo. A culpa é tão somente da entidade que comanda o futebol e de quem dirige o comando do time.

A maneira que saímos da última Copa deixou feridas, que ainda não cicatrizaram. Inclusive, vão demorar muito para sarar. Uma eliminação no Mundial é dolorosa, inclusive, pelas expectativas criadas.

Outro fato, é o modo como tratam as convocações. Os conceitos e ideias que não condizem ao que foi falado após a Copa. Muito "blá blá blá" dito e pouca mudança. Isso também deixa o torcedor chateado. Não tiro a razão sobre nada disso. E sei que o encanto pela amarelinha está se perdendo.

Em 2019, um título de Copa América, incontestável. Amistosos com níveis distintos vencidos, outros com baixo rendimento. Aumento da desconfiança e um mini jejum, após o título continental (jogos com desempenhos horríveis), inclusive.

Sim, o Brasil se tornou nesses últimos jogos um time sem alma, garra, brio e apático. Parecendo que alguns jogadores estavam vestindo a camisa apulso. Isso é fato e notório.

Porém, ontem, após a vitória contra a Coreia do Sul, alguns pontos melhoraram. Consideravelmente.

Mas antes de falar do jogo, deixa eu citar o "mimimi" de ser a Coreia. Essa mesma seleção é uma das 5 que participaram das últimas 9 Copas do Mundo. Ela que também virou uma potência no futebol asiático. E a própria que ajudou a eliminar a Alemanha (que tantos "brasileiros" pagam pau) na Rússia. Vencendo-os por 2 a 0.

Pronto. Voltemos ao jogo.

Nesse jogo, Tite voltou a usar o esquema das Eliminatórias e fez algumas mudanças. Aquela mesma que o próprio pegou o Brasil em sexto e o deixou classificado antecipadamente, sem perder nenhum jogo. Quando Adenor foi chamado de revolucionário. Mas, as vezes a memória de alguns falha.

Voltando ao jogo, novamente.

A volta do 4-1-4-1 fez com que o Brasil tivesse melhor volume de jogo - o desempenho também foi melhor. A compactação evoluiu e a forma de jogo também. Foi um time que atacou em bloco, impossibilitando o "respiro" do adversário e consequentemente teve o controle da partida. As transições ofensivas voltaram a aparecer, junto da posse de bola inteligente. Aquela sem lentidão e com objetividade. As trocas de posições também deram as caras e de forma que confundiu o adversário. Além da amplitudo (jogadoes abertos nos dois lados do campo). Outro fator, foi a recomposição defensiva que voltou a ter uma melhora. Tudo isso unindo-se a potencialização individual de alguns jogadores.

O ponto negativo, em meu ver, foram os poucos minutos para alguns jogadores. Porém, foram mais positivos.

Portanto, os aspectos atuais estão mais para ruins que bons. E sim, está doído ver o Brasil em campo. Mas, parto do princípio que o elogio deve acontecer quando algo de bom acontece. Ver só o lado ruim é um equívoco. Lógico, mesmo em meio a bagunça que se tornou a Seleção. Agora, é esperar que as atitudes mudem e o "blá blá blá" acabe.

O site Todo Segundo não se responsabiliza pelos conteúdos publicados nos blogs dos seus colaboradores.
Comentários

Utilize o formulário abaixo para comentar.

Ainda restam caracteres a serem digitados.
*Marque Não sou um robô para enviar.
Compartilhe nas redes sociais:

Utilize o formulário abaixo para enviar ao amigo.


Instagram