Por Rafaela Pimentel

O grupo de mais de 300 artesãs de 20 municípios alagoanos ganha destaque no Salão Mãos do Brasil, que acontece desde a última sexta-feira (12), em São Paulo, e segue até o dia 20 deste mês. Com três dias de evento, os profissionais já atingiram a marca de mais de R$ 48 mil com a venda de produtos, aproximando-se da expectativa inicial de R$ 60 mil para toda a semana do encontro.

Entre as peças mais pedidas pelos visitantes está o filé, os bancos de madeira da associação da Ilha do Ferro e as esculturas do artesão Zezinho, do município de Arapiraca, que já foram todas vendidas. Além dos produtos tradicionalmente conhecidos, o artesanato alagoano está sendo representado por uma tipologia variada, que vai desde o bordado, da palha de Ouricuri e Taboa, até o labirinto e os quadros e artefatos de madeira.

Aproveitando uma das datas mais movimentadas do mercado, a Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), por meio do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), seleciona e coordena os profissionais para expor e comercializar seus produtos até o próximo sábado na capital paulista. Associações e cooperativas de Maceió, Capela, Batalha, Boca da Mata, Coruripe, Penedo, Maravilha e outros municípios alagoanos irão representar o artesanato do Estado.

Segundo a diretora de Design e Artesanato da Seplande, Dyslene Teles, os resultados expressivos se deve a grande diversidade cultural presente nos produtos alagoanos. “Conseguimos trazer um trabalho de qualidade e mostrar para o país o potencial produtivo dos nossos artesãos. Com essa oportunidade, eles passam a ter contato direto com os clientes e fornecedores de outras regiões, ampliando e solidificando sua rede de negócios”, destaca.

Idealizada com o objetivo de promover uma troca de experiências sobre diferentes culturas, tradições e técnicas de produção, o Salão Mãos do Brasil reúne ao longo da semana artesãos de 27 estados brasileiros. Além da comercialização, os profissionais serão também capacitados, a fim de assegurar maior competitividade e integração entre os diferentes segmentos produtivos no processo de inserção no mercado.