Do Todo Segundo

As principais ruas e avenidas de Palmeira dos Índios foram tomadas por milhares de fiéis no fim de tarde desta quinta-feira (04), durante a procissão de Corpus Christi. Cerca de seis mil pessoas, segundo os organizadores, participaram da celebração e da caminhada em homenagem ao Sacramento da Eucaristia.

Após a Santa Missa celebrada pelo Bispo Dom Dulcêncio Fontes de Matos, na paróquia de São Vicente, localizada no bairro Jardim Brasil, os religiosos saíram ás ruas em procissão até a Catedral no centro da cidade, onde ocorreu a Benção do Santíssimo Sacramento. Entornado cânticos de adoração, cristãos de todas as idades se uniram para demonstrar fé e devoção a Jesus Cristo.

O nome Corpus Christi vem do latim e significa “Corpo de Cristo”. A celebração é realizada sempre em uma quinta-feira em alusão à Quinta-Feira Santa, quando se deu a instituição da Eucaristia, durante a última ceia de Jesus Cristo com os apóstolos.

O tema desse ano é “Eles reconheram ao partir o pão”. Antes da procissão, o Bispo Dom Dulcêncio Fontes de Matos refletiu sobre o significado da festa. Para ele, a hóstia consagrada na missa “é o sustento da vida espiritual” dos católicos, em que “Jesus se faz presente”. 

O empresário Marcos Batista, um dos integrantes do ECC “Encontro de Casais com Cristo”, canta que participa da procissão á vários anos e que, a cada edição da comemoração, é uma nova emoção. "Busco mais fé, mais luz. Por mais que tenhamos fé, devemos sempre procurar ainda mais, é muito emocionante participar de um momento como este”, afirma.

A estudante Bruna Alves tinha um motivo especial para participar da festa de Corpos Christi em Belém. Ela foi uma das que confeccionou o tapete de serragem e areia que ornamentou as ruas de Palmeira dos Índios. “É a nossa obrigação como católicos participar de uma celebração tão importante como esta, isso faz com que mantenhamos vivas nossas tradições católicas”, disse.

A tradição de confeccionar os tapetes para a procissão de Corpus Christi começou em Portugal e veio para o Brasil com os colonizadores. Desde então, todos os anos, a igreja faz a celebração de Corpus Christi com procissões pelas cidades e ruas enfeitadas em forma de tapete para a passagem da eucaristia.